domingo, 6 de dezembro de 2009

FELIZ NATAL PAZ AMOR E FELICIDADE


Natal... é tempo de comemorar !

Comemoremos a vida, a família,
os amigos e os nossos ideais.

Ah ! Como seria bom se nesse natal
pudéssemos realizar todos nossos sonhos.

Se pudéssemos enfrentar de cabeça erguida todos
nossos problemas e sairmos vitoriosos em tudo isso.

Como eu gostaria de poder realizar meu sonho
sentimental e nesse dia feliz encontrar quem eu,
por toda minha vida procurei.

Encontrar você... meu mais doce amor !

E juntos poderíamos navegar no embalo das músicas
natalinas, no soar de cada sino e brilharmos juntinhos
feito luzes de natal.

E tenha a certeza que esse dia,
seria o dia mais feliz da minha vida,
pois seria uma noite de grandes felicidades...
uma Noite de Natal.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

PARABÉNS AOS MEUS COLEGAS PROFESSORES




As bolas de papel na cabeça,
Os inúmeros diários para se corrigir,
As críticas, as noites mal dormidas...
Tudo isso não foi o suficiente
Para te fazer desistir do teu maior sonho:
Tornar possíveis os sonhos do mundo.

Que bom que esta tua vocação
Tem despertado a vocação de muitos.
Parece injusto desejar-te um feliz dia dos professores,
Quando em seu dia-a-dia
Tantas dificuldades acontecem.
A rotina é dura, mas você ainda persiste.
Teu mundo é alegre, pois você
Consegue olhar os olhos de todos os outros
E fazê-los felizes também.

Você é feliz, pois na tua matemática de vida,
Dividir é sempre a melhor solução.
Você é grande e nobre, pois o seu ofício árduo lapida
O teu coração a cada dia,
Dando-te tanto prazer em ensinar.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Trabalho para os 3º ano Polivalente Tarde


Responda:Quais objetivos do IDH? Na questão da educação como é feita esta avaliação? Na questão da longevidade com é mensurado isso? E quanto a divisão de renda fale sobre essa avaliação.

sábado, 12 de setembro de 2009

O FORNO NOSSO DE CADA DIA


Aquecimento Global


O aquecimento global é o aumento da temperatura terrestre (não só numa zona específica, mas em todo o planeta) e tem preocupado a comunidade científica cada vez mais. Acredita-se que seja devido ao uso de combustíveis fósseis e outros processos em nível industrial, que levam à acumulação na atmosfera de gases propícios ao Efeito Estufa, tais como o Dióxido de Carbono, o Metano, o Óxido de Azoto e os CFCs.

Há muitas décadas que se sabe da capacidade que o Dióxido de Carbono tem para reter a radiação infravermelha do Sol na atmosfera, estabilizando assim a temperatura terrestre por meio do Efeito Estufa, mas, ao que parece, isto em nada preocupou a humanidade que continuou a produzir enormes quantidades deste e de outros gases de Efeito Estufa.

A grande preocupação é se os elevados índices de Dióxido de Carbono que se têm medido desde o século passado, e tendem a aumentar, podem vir a provocar um aumento na temperatura terrestre suficiente para trazer graves conseqüências à escala global, pondo em risco a sobrevivência dos seus habitantes.

Na realidade, desde 1850 temos assistido a um aumento gradual da temperatura global, algo que pode também ser causado pela flutuação natural desta grandeza. Tais flutuações têm ocorrido naturalmente durante várias dezenas de milhões de anos ou, por vezes, mais bruscamente, em décadas. Estes fenômenos naturais bastante complexos e imprevisíveis podem ser a explicação para as alterações climáticas que a Terra tem sofrido, mas também é possível e mais provável que estas mudanças estejam sendo provocadas pelo aumento do Efeito Estufa, devido basicamente à atividade humana.

Para que se pudesse compreender plenamente a causa deste aumento da temperatura média do planeta, foi necessário fazer estudos exaustivos da variabilidade natural do clima. Mudanças, como as estações do ano, às quais estamos perfeitamente habituados, não são motivos de preocupação.

Na realidade, as oscilações anuais da temperatura que se têm verificado neste século estão bastante próximo das verificadas no século passado e, tendo os séculos XVI e XVII sido frios (numa escala de tempo bem mais curta do que engloba idades do gelo), o clima pode estar ainda a se recuperar dessa variação. Desta forma os cientistas não podem afirmar que o aumento de temperatura global esteja de alguma forma relacionado com um aumento do Efeito Estufa, mas, no caso dos seus modelos para o próximo século estarem corretos, os motivos para preocupação serão muitos.

Segundo as medições da temperatura para épocas anteriores a 1860, desde quando se tem feito o registro das temperaturas em várias áreas de globo, as medidas puderam ser feitas a partir dos anéis de árvores, de sedimentos em lagos e nos gelos, o aumento de 2 a 6 ºC que se prevê para os próximos 100 anos seria maior do que qualquer aumento de temperatura alguma vez registrado desde o aparecimento da civilização humana na Terra. Desta forma torna-se assim quase certo que o aumento da temperatura que estamos enfrentando é causado pelo Homem e não se trata de um fenômeno natural.

No caso de não se tomarem medidas drásticas, de forma a controlar a emissão de gases de Efeito Estufa é quase certo que teremos que enfrentar um aumento da temperatura global que continuará indefinidamente, e cujos efeitos serão piores do que quaisquer efeitos provocados por flutuações naturais, o que quer dizer que iremos provavelmente assistir às maiores catástrofes naturais (agora causadas indiretamente pelo Homem) alguma vez registradas no planeta.

A criação de legislação mais apropriada sobre a emissão dos gases poluentes é de certa forma complicada por também existirem fontes de Dióxido de Carbono naturais (o qual manteve a temperatura terrestre estável desde idades pré-históricas), o que torna também o estudo deste fenômeno ainda mais complexo.

Há ainda a impossibilidade de comparar diretamente este aquecimento global com as mudanças de clima passadas devido à velocidade com que tudo está acontecendo. As analogias mais próximas que se podem estabelecer são com mudanças provocadas por alterações abruptas na circulação oceânica ou com o drástico arrefecimento global que levou à extinção dos dinossauros. O que existe em comum entre todas estas mudanças de clima são extinções em massa, por todo o planeta tanto no nível da fauna como da flora. Esta analogia vem reforçar os modelos estabelecidos, nos quais prevêem que tanto os ecossistemas naturais como as comunidades humanas mais dependentes do clima venham a ser fortemente pressionados e postos em perigo.

Fonte: educar.sc.usp.br

O PROUNI QUE BICHO É ESSE?

PROUNI


O que é
É um programa do Ministério da Educação que foi criado pelo Governo Federal em 2004. O programa oferece bolsas de estudos em instituições privadas de educação supe­rior para cursos de graduação e sequenciais de formação específica. As bolsas são ofere­cidas para estudantes brasileiros que não tenham diploma de nível superior.
As bolsas são distribuídas conforme as notas obtidas pelos estudantes no ENEM, e também conforme a avaliação da renda familiar. Assim, os estudantes que alcançarem as melhores notas no exame e tiverem renda familiar compatível com os critérios exigidos pelo Governo Federal, terão maiores chances de escolher o curso e a instituição em que desejam estudar



Tipos de Bolsa
Bolsa integral: para estudantes que possuam renda familiar, por pessoa, de até um salário mínimo e meio.
Bolsa parcial de 50%: para estudantes que possuam renda familiar, por pessoa, de até três salários mínimos.



Como Participar
Você poderá se inscrever e obter informações sobre prazos e etapas do processo seletivo no link abaixo:
portal.mec.gov.br/prouni

SAIBA MAIS SOBRE O ENEM

NOVO ENEM


O que é
O ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio) é um exame realizado, anualmente, pelo Governo Federal. Enquanto os vestibulares convencionais avaliam o conteúdo que o aluno acumulou durante os anos de escolarização, o ENEM coloca o estudante diante de situações-problema e avalia as competências e habilidades adquiridas pelo aluno. Para o ENEM, o importante é que o aluno saiba aplicar seus conhecimentos a situações da vida cotidiana.
O Ministério da Educação apresentou uma proposta de reformulação do Exame Na­cional do Ensino Médio (Enem) e sua utilização como forma de seleção unificada nos processos seletivos das universidades públicas federais. A proposta tem como principais objetivos democratizar as oportunidades de acesso às vagas federais de ensino superior, possibilitar a mobilidade acadêmica e induzir a reestruturação dos currículos do ensino médio. Além disto, o Enem continuará a ser utilizado como uns dos critérios para distri­buição de bolsas pelo ProUni e como forma de avaliar a qualidade das escolas de Ensino Médio.



A Prova
A prova é estruturada em torno de competências transversais: interpretar, analisar, comparar e elaborar propostas para solução de problemas. O aluno é confrontado com situações contextualizadas e interdisciplinares. São questões que convidam o aluno a prestar atenção nas informações dadas no enunciado, a efetuar cálculos, observar, refletir, comparar, reunir conhecimentos ou identificações, a fazer ordenações e, por fim, tomar uma decisão em relação à alternativa julgada correta ou a ser assumida como correta.

O novo exame será composto por testes em quatro áreas, ou matrizes, de conhecimento:
• Linguagens, Códigos e suas Tecnologias (incluindo redação);
• Ciências Humanas e suas Tecnologias;
• Ciências da Natureza e suas Tecnologias;
• Matemática e suas Tecnologias.

Cada grupo de testes, ou cada área, será composto por 45 itens de múltipla escolha, aplicados em dois dias.A redação deverá ser feita em língua portuguesa e estruturada na forma de texto em prosa do tipo dissertativo-argumentativo, a partir de um tema de ordem social, científica, cultural ou política.



Importância do ENEM
Desde 1998, muitas instituições de ensino superior, públicas e privadas, utilizam a nota do Enem, total ou parcialmente, em seus processos de seleção ou vestibulares.
A partir de 2005, devido à utilização da nota do ENEM como parte do critério de seleção do ProUni, o número de inscritos aumentou muito.
Agora, o Enem será o principal critério de seleção em várias Universidades Federais; servirá de exame de certificação para pessoas acima de 18 anos que não completaram o ensino médio regular, e também irá substituir a prova do ENADE, o exame de avaliação do ensino superior, para os estudantes in­gressantes no ensino superior. Além disso, existe a expectativa de que várias faculdades particulares deixem de realizar seus vestibulares e adotem integralmente o Enem como processo seletivo, e, futuramente, também da adesão de outras Universidades Públicas.



Objetivos Principais
Os objetivos dos alunos que fazem a prova do ENEM hoje são, principalmente, concorrer a uma vaga no PróUni, programa do Governo Federal que concede bolsas de estudo a estudantes de baixa renda; ou usar a nota como critério de seleção nas universidades federais que aderiram à proposta o Ministério da Educação.
PORTAL SÃO FRANCISCO

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

A POBREZA E A MISÉRIA




# Causas da pobreza:

A pobreza não resulta de uma única causa mas de um conjunto de fatores;

Factores político-legais: corrupção,inexistencia ou mau funcionamente de um sistema democratico,fraca igualdade de oportunidades

Fatores económicos: sistema fiscal inadequado, representando um peso excessivo sobre a economia ou sendo socialmente injusto; a própria pobreza, que prejudica o investimento e o desenvolvimento, economia dependente de um único produto.

Fatores sócio-culturais: reduzida instrução, discriminação social relativamente ao género ou à raça, valores predominantes na sociedade, exclusão social, crescimento muito rápido da população.

Fatores naturais: desastres naturais, climas ou relevos extremos, doenças.
Problemas de Saúde: adição a drogas ou alcoolismo, doenças mentais, doenças da pobreza como a SIDA e a malária; deficiências físicas.

Fatores históricos: colonialismo, passado de autoritarismo político.
Insegurança: guerra, genocídio, crime.

# Consequências da pobreza :

-Fome.
-Baixa esperança de vida.
-Doenças.
-Falta de oportunidades de emprego.
-Carência de água potável e de saneamento.
-Maiores riscos de instabilidade política e violência.
-Emigração.
-Existência de discriminação social contra grupos vulneráveis.
-Existência de pessoas sem-abrigo.
-Depressão

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

O NORDESTE A REGIÃO DE CONTRASTES


Região Nordeste

Inclui os estados do

Alagoas

Bahia

Ceará

Maranhão

Paraíba

Pernambuco

Piauí

Rio Grande do Norte

Sergipe

Ocupando área de 1.561.177,8 km2, o que corresponde a 18,26% da área total do país. A maior parte de seu território é formada por extenso planalto, antigo e aplainado pela erosão. Em função das diferentes características físicas que apresenta, a região Nordeste encontra-se dividida em quatro sub-regiões: Zona da Mata, Agreste, Sertão e o Polígono das Secas.

A faixa de transição entre o sertão semi-árido e a região Amazônica denomina-se Meio-Norte, apresentando clima bem mais úmido e vegetação exuberante à medida que avança para o oeste. A vegetação natural dessa área é a mata dos cocais, onde se encontra a palmeira babaçu, da qual é extraído óleo utilizado na fabricação de cosméticos, margarinas, sabões e lubrificantes. A economia local é basicamente agrícola, predominando as plantações de arroz nos vales úmidos do estado do Maranhão. Na década de 80, no entanto, teve início o processo de industrialização da área, com a instalação de indústrias que constituem extensões dos projetos minerais da Amazônia.

A economia da região Nordeste baseia-se na agroindústria do açúcar e do cacau. O petróleo é explorado no litoral e na plataforma continental e processado na refinaria Landulfo Alves, em Salvador, e no Pólo Petroquímico de Camaçari, também no estado da Bahia. O setor de turismo, que tem demonstrado grande potencialidade de desenvolvimento na região Nordeste, vem crescendo consideravelmente nos últimos anos e apresenta perspectivas otimistas para o futuro.

A população da região Nordeste totaliza 44.768.201 habitantes, o que representa 28,9% do total do país. Sua densidade demográfica é de 28,05 habitantes por km2 e a maior parte da população se concentra na zona urbana (60,6%). As principais metrópoles regionais são as cidades de Salvador, capital do estado da Bahia, Recife, capital do estado de Pernambuco, e Fortaleza, capital do estado do Ceará.

Zona da Mata - É a mais povoada, a que concentra o maior número de indústrias e a mais urbanizada. Estende-se do estado do Rio Grande do Norte ao sul do estado da Bahia, numa faixa litorânea de até 200 km de largura. É uma área que atrai muitos turistas de outras regiões do Brasil e do exterior, devido a suas belas praias. Possui clima tropical úmido, com chuvas mais freqüentes na época do outono e inverno, exceto no sul do estado da Bahia, onde se distribuem uniformemente por todo o ano. O solo dessa área é fértil e a vegetação natural é a mata atlântica, já praticamente extinta e substituída por lavouras de cana-de-açúcar, desde o início da colonização do país.

Agreste - É a área de transição entre a Zona da Mata, região úmida e cheia de brejos, e o sertão semi-árido. Nesta sub-região os terrenos mais férteis são ocupados por minifúndios, onde predominam as culturas de subsistência e a pecuária leiteira. Seus produtos abastecem o maior mercado consumidor do Nordeste - A Zona da Mata.

Sertão - Extensa área de clima semi-árido, nos estados do Rio Grande do Norte e Ceará o sertão chega até o litoral. Os solos desta sub-região são rasos e pedregosos, as chuvas escassas e mal distribuídas e as atividades agrícolas sofrem grande limitação. A vegetação típica do sertão é a caatinga. Nas partes mais úmidas existem bosques de palmeiras, especialmente a carnaubeira, também chamada "árvore da providência", por serem todas as sua partes aproveitadas. O rio São Francisco é o maior rio da região e única fonte perene de água para as populações que habitam as suas margens. Nele existem várias represas e usinas hidrelétricas, como a de Sobradinho, em Juazeiro, estado da Bahia, e a de Paulo Afonso, na divisa dos estados da Bahia e Pernambuco. A economia do sertão nordestino baseia-se na pecuária extensiva e no cultivo de algodão em grandes propriedades de terra, com baixa produtividade. O Sertão apresenta muitos rios temporários e baixo índice pluviométrico, que também tem como característica a irregularidade, pois ocorrem longos períodos sem chuva (estiagem).

Polígono das Secas - Delimitada em 1951 para combater as secas do Nordeste, essa área abrange praticamente todos os estados do Nordeste, com exceção do Maranhão e o litoral leste da região. As secas de 1979 a 1984 e 1989 a 1990 atingiram 1.510 municípios do Nordeste brasileiro. O combate tradicional às secas vem sendo feito com a construção de açudes e distribuição de verbas aos prefeitos dos municípios atingidos. Recentemente, no entanto, o governo federal começou a implementar projetos na região, que visam à solução definitiva do problema de convivência do homem nordestino com a seca. Dentre tais projetos destaca-se o projeto Áridas, financiado pelo Banco Mundial.

Fonte: www.brasilrepublica.com

AS NOVAS FONTES DE ENERGIA LIMPA

Energia das Marés

Os oceanos podem ser uma fonte de energia para iluminar as nossas casas e empresas. Neste momento, o aproveitamento da energia dos mar é apenas experimental e raro.

Mas como é que se obtém energia a partir dos mares?

Existem três maneiras de produzir energia usando o mar: as ondas, as marés ou deslocamento das águas e as diferenças de temperatura dos oceanos.
A energia das ondas

A energia cinética do movimento ondular pode ser usada para pôr uma turbina a funcionar.

No exemplo da figura, a elevação da onda numa câmara de ar provoca a saída do ar lá contido; o movimento do ar pode fazer girar uma turbina. A energia mecânica da turbina é transformada em energia eléctrica através do gerador.

Quando a onda se desfaz e a água recua o ar desloca-se em sentido contrário passando novamente pela turbina entrando na câmara por comportas especiais normalmente fechadas.

Esta é apenas uma das maneiras de retirar energia da ondas. Actualmente, utiliza-se o movimento de subida/descida do onda para dar potência a um êmbolo que se move para cima e para baixo num cilindro. O êmbolo pode por um gerador a funcionar.

Os sistemas para retirar energia das ondas são muito pequenos e apenas suficientes para iluminar uma casa ou algumas bóias de aviso por vezes colocadas no mar.
A energia das marés

A energia da deslocação das águas do mar é outra fonte de energia. Para a transformar são construídos diques que envolvem uma praia. Quando a maré enche a água entra e fica armazenada no dique; ao baixar a maré, a água sai pelo dique como em qualquer outra barragem.

Para que este sistema funcione bem são necessárias marés e correntes fortes. Tem que haver um aumento do nível da água de pelo menos 5,5 metros da maré baixa para a maré alta. Existem poucos sítios no mundo onde se verifique tamanha mudança nas marés.
A energia térmica dos oceanos

O último tipo de energia oceânica usa as diferenças de temperatura do mar. Se alguma vez mergulhares no oceano notarás que a água se torna mais fria quanto mais profundo for o mergulho. A água do mar é mais quente á superfície porque está exposta aos raios solares; é por isso que os mergulhadores vestem fatos próprios para mergulhar em zonas profundas. Os fatos colam-se ao corpo mantendo-o quente.

Pode-se usar as diferenças de temperatura para produzir energia, no entanto, são necessárias diferenças de 38º Fahrenheit entre a superfície e o fundo do oceano. Esta fonte de energia está a ser usada no Japão e no Hawai, mas apenas como demonstração e experiência.

Fonte: www.abcdaenergia.com

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

ORIGENS DOS NOMES DOS ESTADOS NORDESTINOS

ESTADOS BRASILEIROS - REGIÃO NORDESTE
Origem dos nomes


ALAGOAS - Deriva dos numerosos lagos e lagoas que caracterizam o litoral alagoano. O acréscimo do “a” inicial, no caso, corresponde a uma figura gramatical denominada metaplasmo de prótese, ou seja, o acréscimo de um fonema (som da letra) ao início, meio ou fim da palavra.

BAHIA - Vem da baía de Todos os Santos, região onde uma esquadra portuguesa pilotada por Américo Vespúcio fundeou em 1º de novembro de 1501, dia em que os católicos festejam todos os santos. Referindo-se a este fato em carta que tratava de outra expedição, Vespúcio afirma que “porque tínhamos um regimento d’El Rei ordenando que, se qualquer dos navios se extraviasse da rota ou do seu capitão, fosse ter à terra descoberta (na viagem passada) a um ponto que pusemos o nome de baía de Todos os Santos”...Em 1534, quando foi iniciada a colonização da capitania, houve uma orientação para que estas fossem batizadas com nomes dos acidentes geográficos mais notáveis do território.

CEARÁ - Segundo a versão mais aceita o nome vem de "ciará" ou "siará", que na língua tupi significa "canto da jandaia", um tipo de papagaio pequeno e grasnador. A história registra que em 1535 a coroa portuguesa concedeu a Antônio Cardoso de Barros a capitania do Siará, mas ele nunca se importou em tomar posse dela. Em 1603, Pero Coelho de Souza obteve permissão para colonizar o Siará Grande, mas retirou-se da região em virtude de uma grande seca. Alguns anos depois, em 1619, Martins Soares Moreno tornou-se, por carta régia, senhor da capitania do Siará. Seu amor por uma índia serviu de tema para o romance Iracema, do escritor cearense José de Alencar.

MARANHÃO - Diversas hipóteses tentam explicar a origem desse nome, mas na verdade, ninguém sabe dizer qual é a verdadeira. Segundo alguns, os primeiros exploradores espanhóis teriam dado ao rio Amazonas a denominação de Marañon, para indicar, em castelhano, que ele não era o mar (mar+non), e esse vocábulo passou a identificar, também, a região que incluía o atual estado maranhense. Outra versão defende a tese de que as palavras mbara (mar) e nã (corrente), do idioma tupi, é que tenham influenciado a designação. Uma terceira explicação estaria em Mair-Anhangá, expressão tupi-guarani cujo significado é “espírito de mair”, nome que os indígenas brasileiros davam aos franceses que ali tentavam instalar uma colônia; além da que aceita a possível associação com o cajueiro, árvore típica da região conhecida como "marañón" em espanhol, e outras mais.

PARAÍBA - vem da junção do tupi “pa’ra” com “a’iba”, que significa ruim, impraticável para a navegação. O nome foi dado ao rio e depois ao estado. Em 1534 aconteceu um sério incidente na então capitania de Itamaracá, que ficou conhecido como "Tragédia de Tracunhaém". Nesse episódio os índios potiguares mataram todos os moradores de um engenho com o mesmo nome, em Pernambuco, e foi em conseqüência dele que D. João III, rei de Portugal, criou a capitania do Rio Paraíba, desmembrando-a da área pertencente à de Itamaracá

PERNAMBUCO - vem do tupi-guarani “paranambuco”, junção de para’nã (rio caudaloso) e pu’ka (rebentar, furar), e seu significado é o de “buraco no mar”, pois os índios usavam o termo em relação aos navios que furavam a barreira de recifes. Alguns estudiosos, no entanto, afirmam que esse era a nome que os indígenas locais, na época do descobrimento, davam o pau-brasil. Outra explicação presente na “História de Pernambuco”, publicada no site Memorialpernambuco, diz que a palavra indígena Paranãpuka, que significa "buraco no mar", era a forma como os índios conheciam a foz do rio Santa Cruz, que separa a ilha de Itamaracá do continente, ao norte do Recife, tendo caminhado daí para suas formas primitivas Perñabuquo e Fernambouc, já denominando o porto do Recife e fazendo-se presente nos mapas portugueses.

PIAUÍ - Existem diversos estudos sobre a origem do nome Piauí, palavra indígena do idioma tupi, onde piau significa peixe e o y, rio, ou seja, “rio dos piaus”. A maioria desses trabalhos defende a tese de que ela foi derivada de um rio com essa mesma denominação, e que era passagem obrigatória dos caminhantes na época do desen-volvimento.

RIO GRANDE DO NORTE - Recebeu esse nome por conta do tamanho do rio Potengi. Em carta datada de 11 de março de 1535, D. João III, rei de Portugal, doou a João de Barros um quinhão de terra que tomou o nome de Capitania do Rio Grande, denominação que permaneceu sendo usada até meados do século 18, quando por haver outra capitania com o mesmo nome, na região sul do país, se tornou necessário diferenciá-las com a complementação Norte ou Sul, de acordo com a localização geográfica de cada uma delas.

SERGIPE - O nome Sergipe origina-se do tupi si’ri-i-pe que quer dizer "no rio dos siris", denominação primitiva do rio junto à barra da capitania,. tendo sido mais tar-de adotado Cirizipe ou Cerigipe, que quer dizer "ferrão de siri", nome de um dos cinco caciques que se opuseram ao domínio português. O nome do estado, antigamente, era Seregipe del Rei.


Este texto também foi publicado em www.efecade.com.br, que o autor está construindo. Visite-o e deixe a sua opinião.


FERNANDO KITZINGER DANNEMANN

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

HIDRELÉTRICA DE BELO MONTE SAI DO PAPEL




04/08/09 - 16h19 - Atualizado em 04/08/09 - 17h14

*

Cai liminar que paralisava licenciamento da hidrelétrica de Belo Monte

Ministério Público havia dito que estudos ambientais eram incompletos.
Para o governo, energia hidrelétrica traz menos prejuízos ao meio ambiente.

Da Agência Estado

Tamanho da letra

* A-
* A+

O governo federal derrubou hoje a liminar obtida pelo Ministério Público Federal do Pará (MPF-PA) que impedia o licenciamento ambiental do projeto da hidrelétrica Belo Monte, localizada no Rio Xingu (PA) e que prevê potência instalada de 11 mil megawatts (MW). Com isso, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) pode retomar a contagem dos dias de publicação dos estudos ambientais do projeto visando as audiências públicas. Quando a liminar foi concedida pela Justiça Federal de Altamira (PA) no início de junho deste ano, 12 dias já tinham sido transcorridos de um total de 45 dias estabelecidos na legislação ambiental.

Para derrubar a liminar, a União argumentou, entre outros pontos, que o atraso no projeto de Belo Monte trará graves prejuízos ao País e ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Além disso, provocará a substituição de uma fonte hídrica (mais barata e limpa) por térmicas, que são mais caras, poluentes e dependem de combustíveis importados. Como exemplo, o governo federal citou a dependência do gás natural boliviano na geração térmica.

Com base nesses argumentos, o desembargador-presidente do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), Jirair Meguerian, aceitou o pedido de suspensão de liminar ingressado pela União. O juiz assinalou na decisão que a paralisação do processo de audiências públicas impede que o Ibama, a partir das contribuições obtidas no debate público, realize ajustes no projeto. Além disso, Meguerian avaliou que o MPF-PA invade a esfera da administração pública ao restringir o andamento das audiências, argumentando que cabe apenas ao órgão ambiental federal definir o melhor momento para que o processo de discussão com a sociedade.

Apesar de atender o pleito da União, o presidente do TRF não entrou no mérito da ação civil pública movida pelo MPF-PA. Para o ministério, o Estudo e o Relatório de Impacto Ambiental (EIA/Rima) de Belo Monte não atenderam a todos os requisitos do termo de referência para os estudos da hidrelétrica, firmado entre o Ibama e as empresas Eletrobrás, Odebrecht, Andrade Gutierrez e Camargo Corrêa. Essa posição foi baseada em relatório de técnicos do órgão ambiental, que avaliaram que os estudos ambientais da hidrelétrica estavam incompletos.

A liminar obtida pelo MPF-PA paralisou por dois meses o processo de licenciamento ambiental de Belo Monte. A ideia inicial do governo federal era licitar o projeto ao final de setembro deste ano. Mas diante desse impasse, o Ministério de Minas e Energia (MME) já passou a trabalhar com a data de final de outubro. Além da União, os outros autores do pedido de suspensão da liminar são a Eletrobrás, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Ibama, a Odebrecht, a Eletronorte, a Camargo Corrêa e a Andrade Gutierrez.

Leia mais notícias de Amazônia

quarta-feira, 10 de junho de 2009

CURIOSIDADES GEOGRÁFICAS II


Localização da Cadeia Meso-Atlântica

A Cadeia Meso-Atlântica é a maior cadeia de montanhas do mundo (com 40 mil quilômetros). E fica localizada, surpresa, no meio do Atlântico. A Islândia é a única parte da cadeia que fica sobre a água. Os Andes são a maior cadeia não-submersa, com 7 mil quilômetros.

CURIOSIDADES GEOGRÁFICAS


Todo o país da Cidade do Vaticano visto de cima

A Cidade do Vaticano é o menor país do mundo, com apenas 0,5 quilômetros quadrados. Menor que uma cidade de porte médio. O maior país é a Rússia.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

DILEMA CRUEL E FAMILIAR

Essa pergunta foi a vencedora em um congresso sobre vida sustentável.

"Todo mundo 'pensando' em deixar um planeta melhor para nossos filhos... Quando é que 'pensarão' em deixar filhos melhores para o nosso planeta?"

Passe adiante!
Precisamos começar JÁ!



Uma criança que aprende o respeito e a honra dentro de casa e recebe o exemplo vindo de seus pais, torna-se um adulto comprometido em todos os aspectos, inclusive em respeitar o planeta onde vive...

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Meus Queridos Alunos do Gildete participe


Dia Mundial do Meio Ambiente e da Ecologia

Meio Ambiente
5 de junho

A importância desse dia tem precedentes.

O meio ambiente e a ecologia passaram a ser uma preocupação em todo o mundo, em meados do século XX. Porém, foi ainda no séc. XIX que um biólogo alemão, Ernst Haeckel (1834-1919), criou formalmente a disciplina que estuda a relação dos seres vivos com o meio ambiente, ao propor, em 1866, o nome ecologia para esse ramo da biologia.

Celebrado de várias maneiras (paradas e concertos, competições ciclísticas ou até mesmo lançamentos de campanhas de limpeza nas cidades), esse dia é aproveitado em todo o mundo para chamar a atenção política para os problemas e para a necessidade urgente de ações.

Se há assunto que consegue igualar todas as pessoas nesse planeta é a questão ambiental: o que acontece de um lado, para bem ou para mal, vai sempre afetar o outro!

Nessa data, chefes de estado, secretários e ministros do meio ambiente fazem declarações e se comprometem a tomar conta da Terra.

As mais sérias promessas têm sido feitas, que vão do be-a-bá ao estabelecimento de estruturas governamentais permanentes para lidar com gerenciamento ambiental e planejamento econômico, visando conseguir a vida sustentável no planeta.

Podemos, cada um de nós, já fazer a nossa parte para a preservação das condições mínimas de vida na Terra, hoje e no futuro, ou seja, investir mais naquilo que temos de valioso, que é a nossa inteligência, para aprender a consumir menos o que precisamos economizar: os recursos naturais. E é sempre bom lembrar que o Brasil, identificado como um dos nove países-chave para a sustentabilidade do planeta, já é considerado uma superpotência ambiental!
ECO-92

Realizada no Rio de Janeiro, a segunda Conferência Mundial para o Meio Ambiente e Desenvolvimento (que ficou conhecida como Eco-92) teve como um de seus resultados a formulação de documentos muito importantes. Porém, muitos dos termos desses documentos ainda não foram colocados em prática. Isso por tratarem de questões que estabelecem mudanças no comportamento dos países em relação ao meio ambiente.

Essas mudanças deveriam ser implementadas tanto pelos países ricos quanto pelos chamados "países em desenvolvimento". Algumas dessas questões são:
Biodiversidade

Nos anos 80, o conceito de biodiversidade adquiriu destaque com a discussão sobre o risco de extinção de diversas espécies existentes. A biodiversidade, que determina a diversidade genética e de habitat entre os seres vivos (animais, vegetais e microorganismos), põe na ordem do dia a necessidade de se preservar o maior número possível das formas de vida em vias de extinção, se o homem quiser ter condições mínimas de sobrevivência.

As estimativas sobre o número de espécies que habitam a terra oscilam entre 5 e 30 milhões, sendo que somente 1,5 milhão são conhecidas. Estão concentradas, em sua maioria, nos países tropicais.
Espécies biológicas da Terra
Forma de Vida Espécies Conhecidas Espécies totais estimadas
Forma de vida 874.161 30 milhões
Insetos e outros artrópodes 248.400 Viram de 275 mil a mais de 400 mil. Acredita-se que, no mínimo, de 10% a 15% de todas as plantas ainda não foram descobertas
Invertebrados 116.873 Podem chegar a milhões
Plantas baixas 73.900 Não disponível
Microorganismos 36.600 Não disponível
Peixes 19.056 21.000, assumindo que 10% dos peixes ainda não são conhecidos
Pássaros 9.040 Estima-se que as espécies conhecidas respondam por 98% de todos os pássaros
Mamíferos 4.000 95% das espécies já são conhecidas
Répteis e Anfíbios 8.692 95% das espécies já são conhecidas
Total 1.390.992 Pode exceder a 30 milhões

Estratégia Global para Biodiversidade, elaborado pelo World Resources Institute, dos EUA, e pela União Mundial para a Natureza, da Suíça, traz 85 propostas para a preservação da diversidade biológica e um plano para a utilização sustentada dos recursos biológicos. Apesar de ter sido aprovado pelo Programa de Meio Ambiente da ONU e pelas Organizações Não-Governamentais (ONGs) que participaram do Fórum Global, quase nada vem sendo feito para reverter a situação. Em nações onde é grande a diversidade biológica, como a Federação Russa, a China e a Indonésia, continua acelerado o ritmo de destruições das espécies animais e vegetais. O documento Estratégia Global para Biodiversidade não foi, até hoje, aprovado pelo Congresso norte-americano.
Piratas biológicos

Biopirataria é o nome que se dá à saída de material genético de um país para outro, naturalmente de forma ilegal, para que se possa explorá-lo comercialmente, sem o devido pagamento de patente.

No documento (não aprovado pelos EUA) há também uma proposta a esse respeito, que consiste no seguinte: as empresas pesquisadoras de animais e vegetais em outros países devem pagar royalties de suas descobertas ao país de origem.

O Brasil estima que uma em cada quatro drogas americanas possui substâncias vindas de animais e plantas encontradas em países tropicais. Estes, por sua vez, são obrigados a pagar royalties no uso de produtos feitos a partir de suas próprias plantas e animais.

A ORIGEM DAS FESTAS JUNINAS


Origem da Festa Junina

Um dia, Santa Isabel foi à casa de Nossa Senhora para contar uma novidade: estava esperando um bebê ao qual ela daria o nome de João Batista. Ela estava muito feliz por isso!

Mas naquele tempo, sem muitas opções de comunicação, Nossa Senhora queria saber de que forma seria informada sobre o nascimento do pequeno João Batista. Não havia correio, telefone, muito menos Internet e e-mails.

Sendo assim, Santa Isabel combinou que acenderia uma fogueira bem grande, que pudesse ser vista à distância. Combinou com Nossa Senhora que mandaria erguer um grande mastro com uma boneca sobre ele.

O tempo passou e, do jeitinho que combinaram, Santa Isabel fez.

Lá de longe Nossa Senhora avistou o sinal de fumaça, logo depois viu as labaredas que subiam e desciam. Ela sorriu e compreendeu a mensagem.

Foi visitar a amiga e a encontrou com um belo bebê nos braços. Era dia 24 de junho.

Começou, assim, a ser festejado São João com mastro, fogueira e outras coisas bonitas como: foguetes, danças e muito mais!

Fonte: venus.rdc.puc-rio.br
Origem da Festa Junina

O calendário das festas católicas é marcado por diversas comemorações de dias de santos. Seu ciclo mais importante se inicia com o nascimento de Jesus Cristo e se encerra com sua paixão e morte. Na tradição brasileira, as maiores festas são Natal, Páscoa e São João. As comemorações de cunho religioso foram apropriadas de tal forma pelo povo brasileiro que ele transformou o Carnaval - ritual de folia que marca o início da Quaresma, período que vai da quarta-feira de Cinzas ao domingo de Páscoa - em uma das maiores expressões festivas do Brasil no decorrer do século XX.

Do mesmo modo, as comemorações de São João (24 de junho) fazem parte de um ciclo festivo que passou a ser conhecido como festas juninas e homenageia, além desse, outros santos reverenciados em junho: Santo Antônio (dia 13) e São Pedro e São Paulo (dia 29).

Se pesquisarmos a origem dessas festividades, perceberemos que elas remontam a um tempo muito antigo, anterior ao surgimento da era cristã. De acordo com o livro O Ramo de Ouro, de sir James George Frazer, o mês de junho, tempo do solstício de verão (no dia 21 ou 22 de junho o Sol, ao meio-dia, atinge seu ponto mais alto no céu, esse é o dia mais longo e a noite mais curta do ano) no Hemisfério Norte, era a época do ano em que diversos povos - celtas, bretões, bascos, sardenhos, egípcios, persas, sírios, sumérios - faziam rituais de invocação de fertilidade para estimular o crescimento da vegetação, promover a fartura nas colheitas e trazer chuvas.

Na verdade, os rituais de fertilidade associados ao cultivo das plantas, incluindo todo o ciclo agrícola - a preparação do terreno, o plantio e a colheita -, sempre foram praticados pelas mais diversas sociedades e culturas em todos os tempos. Das tradições estudadas por Frazer destacam-se os ritos celebrados nas terras do Mediterrâneo oriental (Egito, Síria, Grécia, Babilônia) com o objetivo de regular as estações do ano, especialmente a passagem da primavera para o verão, que sela a superação do inverno.
A coleta e o cultivo

terça-feira, 26 de maio de 2009


O que é Água

A água é um líquido incolor e inodoro, como todas as substâncias é formada por partículas minúsculas chamadas átomos, que agrupados formam moléculas. A molécula de água é formada por dois átomos de hidrogênio e um de oxigênio - H2O.

O CONAMA pela resolução 20/86, classifica as águas no Brasil de acordo com a sua salinidade. Salinidade inferior ou igual a 0,5% é água doce, com salinidade entre 0,5% e 30% é água salobra e com salinidade superior a 30% é água salina.

A água pode apresentar-se sob três aspectos: sólido, líquido e gasoso; essas diferentes fases de agregação molecular dependem de condições ambientais, como pressão e temperatura.
A ÁGUA MAIS PURA DO PLANETA

A Organização Mundial de Saúde (OMS) classifica como potável uma água com teor mineral de até 500 mg por litro (mg/l). No Brasil, com cerca de 8% dos recursos hídricos do planeta, é considerada aceitável uma água com teor mineral de até 150 mg/l. Em regiões menos providas, como o Nordeste, esse percentual pode até ultrapassar a 200 mg. O que dizer de uma água que jorra naturalmente com teor mineral inferior a 10 mg/l.

Água pura é a definição mais aproximada para a encontrada na fazenda Nova Espadilha, em Taquiraí, no Mato Grosso do Sul.

A água é pura quando só contém moléculas H2O. Segundo Uriel Duarte, pesquisador do Instituto de Geociências (IGc) da USP e diretor do Centro de Pesquisas de Águas Subterrâneas (Cepas), também da universidade, que há dois anos estuda a fonte, não há registros na literatura mundial de uma água com tão baixos teores minerais. "No estado de São Paulo há fontes com teor mineral próximo a 20 mg/l, o da água descoberta em Taquiraí está próximo do que se consegue após os processos de destilação da água comum", afirma.

Com tal característica, essa água é ideal para o preparo de produtos farmacêuticos e cosméticos porque reduz etapas de desmineralização, necessárias para a obtenção de produtos puros. "As indústrias finas seriam, de uma maneira geral, os grandes interessados e os maiores beneficiados", pondera o pesquisador. Também as montadoras, que usam água destilada no processo de pintura de veículos, seriam beneficiadas.

Dentre as vantagens relacionadas a água de Taquiraí, Uriel Duarte destaca sua utilização na hemodiálise. Não é raro os equipamentos que fazem a filtragem artificial do sangue apresentarem problemas em virtude do uso de água de baixa qualidade. "Com água mais pura os filtros não se entupiriam com tanta facilidade", acredita.

O pesquisador ainda não conseguiu identificar quais fatores contribuem para a composição dessa água, mas garante que estão relacionados à constituição do solo. Ele baseia sua afirmação no fato de que mesmo a água da chuva, que cai sobre o solo de Nova Espadilha com teor mineral aproximado de 80 mg/l, sai do aqüífero com teor de 10 mg.
O que a Água contém

A água é considerada solvente universal, sua capacidade de dissolver outras substâncias é extraordinária. A água do mar contém pelo menos 40 tipos de metais diferentes; a água doce natural mesmo, contém quase todos os elementos existentes na natureza e são esses sais minerais na verdade que saciam nossa sede. Verifique no rótulo da água mineral a quantidade presente de minerais, são eles que conferem o sabor que diferem as águas.

Em uma chuva normal, a água tem o pH - potencial de íon hidrogênio - maior que 5,0; (pH é um índice utilizado para medir acidez), na conhecida chuva ácida o pH é 4,5. Isto porque compostos de enxofre, nitrogênio e gás carbônico resultantes da queima de petróleo, carvão e óleo combustível; nas usinas, industrias e automóveis; reagem com a umidade na presença da luz solar, e produzem ácidos sulfúrico, nítrico e carbônico que se precipitam na chuva, neve, etc. A chuva ácida, acidifica o solo e prejudica as plantas e animais dos rios e florestas.
Variáveis de qualidade das águas
Variáveis Físicas:
A) Coloração

A cor de uma amostra de água está associada ao grau de redução de intensidade que a luz sofre ao atravessá-la (e esta redução dá-se por absorção de parte da radiação eletromagnética), devido à presença de sólidos dissolvidos, principalmente material em estado coloidal orgânico e inorgânico. Dentre os colóides orgânicos pode-se mencionar os ácidos húmico e fúlvico, substâncias naturais resultantes da decomposição parcial de compostos orgânicos presentes em folhas, dentre outros substratos. Também os esgotos sanitários se caracterizam por apresentarem predominantemente matéria em estado coloidal, além de diversos efluentes industriais contendo taninos (efluentes de curtumes, por exemplo), anilinas (efluentes de indústrias têxteis, indústrias de pigmentos, etc.), lignina e celulose (efluentes de indústrias de celulose e papel, da madeira, etc.).

Há também compostos inorgânicos capazes de possuir as propriedades e provocar os efeitos de matéria em estado coloidal. Os principais são os óxidos de ferro e manganês, que são abundantes em diversos tipos de solo. Alguns outros metais presentes em efluentes industriais conferem-lhes cor mas, em geral, íons dissolvidos pouco ou quase nada interferem na passagem da luz. O problema maior de coloração na água, em geral, é o estético já que causa um efeito repulsivo aos consumidores.

É importante ressaltar que a coloração, realizada na rede de monitoramento, consiste basicamente na observação visual do técnico de coleta no instante da amostragem.
B) Resíduo Total

Em saneamento, sólidos nas águas correspondem a toda matéria que permanece como resíduo, após evaporação, secagem ou calcinação da amostra a uma temperatura pré-estabelecida durante um tempo fixado. Em linhas gerais, as operações de secagem, calcinação e filtração são as que definem as diversas frações de sólidos presentes na água (sólidos totais, em suspensão, dissolvidos, fixos e voláteis). Os métodos empregados para a determinação de sólidos são gravimétricos (utilizando-se balança analítica ou de precisão).

Nos estudos de controle de poluição das águas naturais e principalmente nos estudos de caracterização de esgotos sanitários e de efluentes industriais, as determinações dos níveis de concentração das diversas frações de sólidos resultam em um quadro geral da distribuição das partículas com relação ao tamanho (sólidos em suspensão e dissolvidos) e com relação à natureza (fixos ou minerais e voláteis ou orgânicos).

Este quadro não é definitivo para se entender o comportamento da água em questão, mas constitui-se em uma informação preliminar importante. Deve ser destacado que embora a concentração de sólidos voláteis seja associada à presença de compostos orgânicos na água, não propicia qualquer informação sobre a natureza específica das diferentes moléculas orgânicas eventualmente presentes que, inclusive, iniciam o processo de volatilização em temperaturas diferentes, sendo a faixa compreendida entre 550-600°C uma faixa de referência. Alguns compostos orgânicos volatilizam-se a partir de 250°C, enquanto que outros exigem, por exemplo, temperaturas superiores a 1000°C.

No controle operacional de sistemas de tratamento de esgotos, algumas frações de sólidos assumem grande importância. Em processos biológicos aeróbios, como os sistemas de lodos ativados e de lagoas aeradas mecanicamente, bem como em processos anaeróbios, as concentrações de sólidos em suspensão voláteis nos lodos dos reatores tem sido utilizadas para se estimar a concentração de microrganismos decompositores da matéria orgânica.

Isto por que as células vivas são, em última análise, compostos orgânicos e estão presentes formando flocos em grandes quantidades relativamente à matéria orgânica "morta" nos tanques de tratamento biológico de esgotos. Embora não representem exatamente a fração ativa da biomassa presente, os sólidos voláteis têm sido utilizados de forma a atender as necessidades práticas do controle de rotina. Imagine-se as dificuldades que se teria, se fosse utilizada, por exemplo, a concentração de DNA para a identificação da biomassa ativa nos reatores biológicos.

Algumas frações de sólidos podem ser inter-relacionadas produzindo informações importantes. É o caso da relação SSV/SST que representa o grau de mineralização de lodos. Por exemplo, determinado lodo biológico pode ter relação SSV/SST = 0,8 e, depois de sofrer processo de digestão bioquímica, ter esse valor reduzido abaixo de 0,4.
Para o recurso hídrico, os sólidos podem causar danos aos peixes e à vida aquática. Eles podem se sedimentar no leito dos rios destruindo organismos que fornecem alimentos, ou também danificar os leitos de desova de peixes. Os sólidos podem reter bactérias e resíduos orgânicos no fundo dos rios, promovendo decomposição anaeróbia. Altos teores de sais minerais, particularmente sulfato e cloreto, estão associados à tendência de corrosão em sistemas de distribuição, além de conferir sabor às águas.
C) Temperatura

Variações de temperatura são parte do regime climático normal, e corpos de água naturais apresentam variações sazonais e diurnas, bem como estratificação vertical. A temperatura superficial é influenciada por fatores tais como latitude, altitude, estação do ano, período do dia, taxa de fluxo e profundidade. A elevação da temperatura em um corpo d'água geralmente é provocada por despejos industriais (indústrias canavieiras, por exemplo) e usinas termoelétricas.

A temperatura desempenha um papel principal de controle no meio aquático, condicionando as influências de uma série de parâmetros físico-químicos. Em geral, à medida que a temperatura aumenta, de 0 a 30°C, a viscosidade, tensão superficial, compressibilidade, calor específico, constante de ionização e calor latente de vaporização diminuem, enquanto a condutividade térmica e a pressão de vapor aumentam as solubilidades com a elevação da temperatura. Organismos aquáticos possuem limites de tolerância térmica superior e inferior, temperaturas ótimas para crescimento, temperatura preferida em gradientes térmicos e limitações de temperatura para migração, desova e incubação do ovo.
D) Turbidez

A turbidez de uma amostra de água é o grau de atenuação de intensidade que um feixe de luz sofre ao atravessá-la (e esta redução se dá por absorção e espalhamento, uma vez que as partículas que provocam turbidez nas águas são maiores que o comprimento de onda da luz branca), devido à presença de sólidos em suspensão, tais como partículas inorgânicas (areia, silte, argila) e de detritos orgânicos, algas e bactérias, plâncton em geral, etc. A erosão das margens dos rios em estações chuvosas é um exemplo de fenômeno que resulta em aumento da turbidez das águas e que exigem manobras operacionais, como alterações nas dosagens de coagulantes e auxiliares, nas estações de tratamento de águas. A erosão pode decorrer do mau uso do solo em que se impede a fixação da vegetação. Este exemplo, mostra também o caráter sistêmico da poluição, ocorrendo inter-relações ou transferência de problemas de um ambiente (água, ar ou solo) para outro.

Os esgotos sanitários e diversos efluentes industriais também provocam elevações na turbidez das águas. Um exemplo típico deste fato ocorre em conseqüência das atividades de mineração, onde os aumentos excessivos de turbidez têm provocado formação de grandes bancos de lodo em rios e alterações no ecossistema aquático.

Alta turbidez reduz a fotossíntese de vegetação enraizada submersa e algas. Esse desenvolvimento reduzido de plantas pode, por sua vez, suprimir a produtividade de peixes. Logo, a turbidez pode influenciar nas comunidades biológicas aquáticas. Além disso, afeta adversamente os usos doméstico, industrial e recreacional de uma água.

sexta-feira, 22 de maio de 2009

VIOLENCIA NAS ESCOLAS TEM LIMITES?


Diretora de colégio estadual é baleada por ex-aluno dentro da escola

Reportagem do site Gazeta On Line: Diretora de colégio estadual é baleada por ex-aluno dentro da escola. A diretora de uma escola estadual do Espírito Santo foi baleada por um ex-aluno dentro do próprio colégio. Segundo relatos de testemunhas, o ex-estudante de 20 anos foi visto no pátio conversando com alguns alunos quando foi abordado pela diretora para que se retirasse do local. Em seguida, a diretora entrou na escola e foi baleada quando subia os degraus de uma escada que leva ao segundo andar do estabelecimento para solicitar aos estudantes de uma turma que deixassem a sala de aulas para assistirem a uma palestra.

Opinião: Vivemos em uma sociedade no qual a instituição escolar é apedrejada por diversos setores, especialmente pelo setor político-partidário, no qual não há um provimento de condições mínimas de segurança para os educadores, sendo assegurada apenas a falta de compromisso com a valorização do magistério. Os alunos andam armados verbalmente e até mesmo materialmente com armas, e os professores não têm condições decentes para lecionar e, diga-se, de receber vencimentos condizentes com o trabalho de lecionar e sem nenhuma garantia de reposição das perdas salariais que ocorreram ao longo dos últimos anos.

terça-feira, 19 de maio de 2009

OS PRINCIPAIS BLOCOS ECONÔMICOS DA ATUALIDADE

Introdução
Com a economia mundial globalizada, a tendência comercial é a formação de blocos econômicos. Estes são criados com a finalidade de facilitar o comércio entre os países membros. Adotam redução ou isenção de impostos ou de tarifas alfandegárias e buscam soluções em comum para problemas comerciais.
Em tese, o comércio entre os países constituintes de um bloco econômico aumenta e gera crescimento econômico para os países. Geralmente estes blocos são formados por países vizinhos ou que possuam afinidades culturais ou comerciais. Esta é a nova tendência mundial, pois cada vez mais o comércio entre blocos econômicos cresce. Economistas afirmam que ficar de fora de um bloco econômico é viver isolado do mundo comercial.
Veremos abaixo uma relação dos principais blocos econômicos da atualidade e suas características.

UNIÃO EUROPÉIA
A União Européia ( UE ) foi oficializada no ano de 1992, através do Tratado de Maastricht. Este bloco é formado pelos seguintes países : Alemanha, França, Reino Unido, Irlanda, Holanda (Países Baixos), Bélgica, Dinamarca, Itália, Espanha, Portugal, Luxemburgo, Grécia, Áustria, Finlândia e Suécia. Este bloco possui uma moeda única que é o EURO, um sistema financeiro e bancário comum. Os cidadãos dos países membros são também cidadãos da União Européia e, portanto, podem circular e estabelecer residência livremente pelos países da União Européia.
A União Européia também possui políticas trabalhistas, de defesa, de combate ao crime e de imigração em comum. A UE possui os seguintes órgãos : Comissão Européia, Parlamento Europeu e Conselho de Ministros.


NAFTA
Fazem parte do NAFTA ( Tratado Norte-Americano de Livre Comércio ) os seguintes países : Estados Unidos, México e Canadá. Começou a funcionar no início de 1994 e oferece aos países membros vantagens no acesso aos mercados dos países. Estabeleceu o fim das barreiras alfandegárias, regras comerciais em comum, proteção comercial e padrões e leis financeiras. Não é uma zona livre de comércio, porém reduziu tarifas de aproximadamente 20 mil produtos.


MERCOSUL
O Mercosul ( Mercado Comum do Sul ) foi oficialmente estabelecido em março de 1991. É formado pelos seguintes países da América do Sul : Brasil, Paraguai, Uruguai e Argentina. Futuramente, estuda-se a entrada de novos membros, como o Chile e a Bolívia. O objetivo principal do Mercosul é eliminar as barreiras comerciais entre os países, aumentando o comércio entre eles. Outro objetivo é estabelecer tarifa zero entre os países e num futuro próximo, uma moeda única.


PACTO ANDINO
Outro bloco econômico da América do Sul é formado por: Bolívia, Colômbia, Equador, Peru e Venezuela. Foi criado no ano de 1969 para integrar economicamente os países membros. As relações comerciais entre os países membros chegam a valores importantes, embora os Estados Unidos sejam o principal parceiro econômico do bloco.

APEC
A APEC (Cooperação Econômica da Ásia e do Pacífico) foi criada em 1993 na Conferência de Seattle (Estados Unidos da América). Integram este bloco econômicos os seguintes países: EUA, Japão, China, Formosa (também conhecida como Taiwan), Coréia do Sul, Hong Kong (região administrativa especial da China), Cingapura, Malásia, Tailândia, Indonésia, Brunei, Filipinas, Austrália, Nova Zelândia, Papua Nova Guiné, Canadá, México e Chile. Somadas a produção industrial de todos os países, chega-se a metade de toda produção mundial. Quando estiver em pleno funcionamento, será o maior bloco econômico do mundo.
BENELUX
Considerado o embrião da União Européia, este bloco econômico envolve a Bélgica, Holanda e Luxemburgo. O BENELUX foi criado em 1958 e entrou em operação em 1 de novembro de 1960.

GLOBALIZAÇÃO PARA OS 2º ANOS

Globalização
Pode-se definir a Globalização como sendo uma atividade econômica real, ou financeira, desenvolvida independentemente dos recursos específicos dos diferentes países, o que termina com a importância estratégica de alguns territórios. Na medida em que o território perde importância, o espaço econômico é modificado, ficando apenas as relações abstratas entre os diferentes agentes econômicos. A globalização da economia está alimentada pelo desenvolvimento das tecnologias da informação, pela abertura de novos mercados onde os salários são baixos, e pela mobilidade do capital financeiro que escapa a qualquer controle nacional.
É a internacionalização da economia porém, que cria a necessidade de uma empresa globalizada, que se torna possível pelo avanço tecnológico na informática e nas telecomunicações, pelas mudanças no modelo de gestão empresarial, tornado obsoleto pela necessidade que tem a firma de adaptar-se às exigências da nova divisão internacional do trabalho e, pelos processos de desregulamentação do estado e as mudanças nas políticas comerciais e de inserção internacional dos diferentes países.
A fragmentação do processo produtivo e, o aumento dos custos provocados pela rigidez nas legislações trabalhistas dos países desenvolvidos, têm provocando o deslocamento da produç&atil de;o das multinacionais para os países em desenvolvimento, onde os salários são reduzidos, destruindo os empregos que requerem pouca qualificação nos países desenvolvidos.
O processo de globalização pode funcionar melhor num espaço onde as políticas econômicas são convergente e não no mundo formado por blocos, desta forma o novo desenho das políticas públicas a nível mundial contribuíram em muito para a consolidação do processo. É impossível para as empresas concorrer em condições de igualdade sem um mínimo de globalização do setor público. Medidas de desregulamentação, abertura comercial, regionalismo aberto, e as decorrentes dos programas de estabilização e ajuste estrutural adotadas para atingir maior eficiência, competitividade e flexibilização da estrutura produtiva, foram fundamentais para que o fenômeno da globalização fosse incorporado nos países em desenvolvimento (Agudelo 1997).
Todo o anterior significa que o processo de globalização, tem como conseqüência a crescente desterritorialização da atividade econômica, tornando-as menos dependentes dos recursos, práticas e interdependências de um local específico (Storper,1994). Isto não significa, que não seja possível a existência de um forte grau de internacionalização do capital produtivo e financeiro, com um elevado grau de dependência territorial, o que alguns analistas denominam de mundialização do capital.
A globalização pode ser entendida como um fenômeno microeconômico restrito aos movimentos na divisão do trabalho, a organização empresarial, os mecanismos de distribuição dos produtos, ou sua inserção nas grandes redes financeiras internacionais; ou também como produto do multilateralismo decorrente das negociações na Organização Mundial do Comercio, nos dois casos ela &eacu te; o resultado de:
Mudanças na Tecnologia: A globalização tem facilitado as transações comerciais internacionais, de forma exponencial, devido ao progresso tecnológico das telecomunicações e aos avanços da microeletrônica.
A desregulamentação da economia: O mundo globalizado é avesso à presença do estado e suas regulamentações. A ideologia liberal do estado minimalista tem contribuído para que sua presença seja cada vez menor. As políticas públicas de liberalização e desregulação do mercado, assim como os movimentos de abertura comercial unilateral tem tido um papel importante para amplificar esse processo que paradoxalmente esvazia o poder do estado.
Mudanças na organização empresarial : à revolução tecnológica corresponde uma redução dos custos de produção, comercialização e distribuição do produto, assim como uma mudança nas relações das empresas com o setor financeiro nacional. Isto levou às empresas a adotarem modelos de gestão e organização empresarial cada vez mais ágeis e flexíveis que permitissem o melhor aproveitamento das economias de escala e de eficiência.
O Capitalismo tem como característica as inovações e transformações das técnicas produtivas. E o desenvolvimento das técnicas está relacionado com a necessidade de expansão do capitalismo e não em atender as necessidades da sociedade. Como o principal objetivo do Capitalismo é acumular, as empresas passam a intensificar sua produção, para o qual precisam de um mercado cada vez maior, o que as leva a deslocar sua produção e aumentar os fluxos de capital para terceiros países com o intuito de aproveitar-se do potencial do mercado ampliado, produto desse processo.
As inovações tecnológicas nas comunicações e na informação exigem muito menos recursos naturais do que as utilizadas anteriormente, e pelo tanto são mais favoráveis ao meio ambiente, segundo Woodall (1996:A12) "enquanto os automóveis, ferrovias e motores a vapor usavam matérias primas em grande escala, a tecnologia da informação (TI) acelera a mudança para uma economia "sem peso", na qual uma parcela crescente da produção toma a forma de bens intangíveis. A TI oferece também enorme potencial para reduzir a poluição e os congestionamentos, por meio do "teletrabalho" e das "telecompras", que tornarão muitas viagens desnecessárias

HISTÓRIA DA AMAZÔNIA

História da Amazônia

História da Amazônia Portuguesa
As ações dos luso-brasileiros que conduziram à conquista e à manutenção da Amazônia - hoje patrimônio incontestável do povo brasileiro - constituem uma das mais belas páginas de nossa história.
Em quase 200 anos, sobraram coragem, determinação, desprendimento e incontáveis sacrifícios. Homens, em sua grande maioria, mas também mulheres e crianças; brancos, negros e, principalmente, índios, que com enormes dificuldades e vencendo desafios, levaram a cabo a tarefa gigantesca de desbravar tão grande quanto desconhecida região.
Tratado de Tordesilhas
Em fins do século XV, as duas superpotências da época, Portugal e Espanha, com as bençãos da Igreja Católica, acordaram pelo tratado de Tordesilhas a divisão das terras por descobrir, onde atualmente se situam a África e as Américas. Pelo combinado, grande parte do que se conhece hoje por Amazônia brasileira tocaria aos espanhóis.
E realmente foram esses que tomaram a dianteira no reconhecimento da Região. A Francisco de Orellana, intrépido navegador espanhol, credita-se o descobrimento do grande rio Amazonas, por ele navegado, desde a nascente, nos contrafortes dos Andes, a sua foz, nos anos de 1540 e 1541.
Origem do nome
As narrativas fantasiosas do escrivão de bordo, reportando a existência de mulheres guerreiras nas margens do grande rio, as Amazonas, são responsáveis pelo nome que hoje o identifica e à região que acolhe seu vasto caudal.
Expulsão dos Franceses
Seguiram-se outras expedições espanholas com finalidade exploratória, até que franceses tentassem, no norte do Brasil, estabelecer a França Equinocial.
A expulsão do invasor do Maranhão alertou os portugueses para a importância da região contígua: a Amazônia. Como conseqüência, Francisco Caldeira Castelo Branco fundou, em 1616, na foz do grande rio, o Forte do Presépio, origem da atual cidade de Belém. A Amazônia começava a ser brasileira.
É bem verdade que a União das Coroas Ibéricas, a partir de 1580, tornando letra morta a linha de Tordesilhas, facilitara as coisas para Portugal. Afinal de contas, só havia um rei e senhor, o da Espanha; e todas as terras lhe pertenciam. Astutamente, os portugueses se valeriam dessa circunstância histórica para ampliar, o mais a Oeste possível, suas terras na América.
Expedições de Pedro Teixeira e Raposo Tavares
Duas expedições - verdadeiras epopéias - foram decisivas na conquista da Amazônia portuguesa: a de Pedro Teixeira e a de Raposo Tavares.
Em 1637, o Capitão Pedro Teixeira, a frente de um expedição cujo efetivo chegava a cerca de 2.500 pessoas, lançou-se para Oeste, contra a correnteza, pela calha do rio Amazonas, com a finalidade de reconhecer e explorar a região e colocar marcos de ocupação portugueses, até aonde pudesse chegar. E assim foi feito. Valendo-se do conhecimento e da adaptação à selva de mais de um milhar de índios, levou a cabo sua penosa missão, tendo chegado a Quito, na América Espanhola. Tal empreitada, que durou cerca de 2 anos, constitui feito memorável e de suma importância para o reconhecimento, com base no "Uti-possidetis", da presença portuguesa na Amazônia.
Outro grande desbravador da região foi Raposo Tavares. Saindo de São Paulo, em 1648, pela tradicional via de acesso do rio Tietê, atingiu o rio Paraguai, daí o Guaporé, o Madeira e finalmente o Solimões-Amazonas, o qual navegou até Gurupá, no atual estado do Pará, de onde retornou a São Paulo. Três anos foram consumidos nessa jornada reveladora do espírito aventureiro do Bandeirante.
Muitas outras entradas e bandeiras foram empreendidas pelos luso-brasileiros aos rincões da Amazônia, seja em busca do tão sonhado "El Dorado", seja para colher as chamadas "drogas-do-sertão", especiarias muito apreciadas à epoca.
Fortes portugueses
Conquistada a custo de sofrimentos e sacrifícios, a Amazônia precisava agora ser mantida. Era de se esperar que, além dos espanhóis, franceses, holandeses e ingleses, não se conformassem, pacificamente, com a posse portuguesa da Amazônia. E assim foram à luta. Os últimos tentaram se estabelecer, na margem Norte, junto à foz. Quanto aos espanhóis pressionaram de Oeste para Este, pretendendo conduzir suas ações ao sabor da correnteza. Foi aí que se depararam com as sentinelas de pedra, os fortes da Amazônia, erigidos pelos luso-brasileiros para barrar-lhes o caminho.
Fiéis ao sábio princípio militar de que quem domina a embocadura de um rio domina seu curso, os portugueses estabeleceram suas fortificações na Amazônia em posições estratégicas, ao longo das vias fluviais, em sítios privilegiados para os defensores. Foi a partir das pranchetas rudimentares de seus engenheiros que os luso-brasileiros começaram a ganhar a guerra pela manutenção da Amazônia.
Entre os mais importantes, além do já mencionado Forte do Presépio, desempenharam papel de fundamental importância para a consolidação da conquista da Amazônia portuguesa, os Fortes de São José do Rio Negro, de Gurupá, de Macapá, de São José de Marabitanas, de São Gabriel das Cachoeiras, de São Joaquim, de São Francisco Xavier de Tabatinga e Príncipe da Beira, entre outros.
Fonte: portalamazonia.globo.com

quinta-feira, 5 de março de 2009

seguidores

Contador de Visitas Para Blogs

florestas tropicais

Floresta Tropical
FLORESTA TROPICAL ÚMIDA
A floresta tropical pluvial pode ser encontrada em extensas áreas de terras baixas da Bacia Amazônica (América do Sul), nas Índias Orientais e na Bacia do Congo (África Ocidental). O clima é quente e úmido durante todo o ano. A precipitação supera os 7 cm mensais e as temperaturas variam pouco. Nenhum outro bioma terrestre tem um clima tão uniforme.

Poucos dos muitos aspectos do ecossistema das florestas tropicais pluviais estão representados na Figura 17.1. Uma exuberante vegetação cobre a topografia da floresta tropical pluvial. Abaixo das árvores mais altas (abóbada) está o sub-bosque: árvores pequenas adaptadas à sombra. Mais abaixo ainda, estão as ervas e sementeiras tolerantes a condições sombrias. Enroscadas nos ramos das árvores se encontram as lianas (trepadeiras tropicais silvestres). Os ramos das árvores e as lianas servem como suporte para as plantas epífitas; este tipo de planta cresce aderida às árvores, mas extrai seus nutrientes da água que goteja destas. As epífitas mais comuns na floresta tropical pluvial são as orquídeas, bromélias e samambaias. A densa camada de árvores perenes absorvem a maior parte da luz, em conseqüência poucas plantas crescem no piso da floresta, geralmente livre de vegetação. Unicamente ao longo dos rios ou nos limites das claridades há uma espessa muralha de vegetação que se estende até o piso.

A maior parte da produção florestal contribui para manter uma intrincada rede de raízes e de troncos maciços, que por sua vez sustentam as pesadas árvores no solo encharcado. Devido às altas temperaturas e a tantos tipos de insetos, fungos e bactérias, as folhas se decompõem tão rápido como caem ao piso, por ele se pode observar que em qualquer momento existe unicamente uma fina camada de leito vegetal.

A vida animal na abóbada é abundante. Entre os moradores das copas das árvores estão as serpentes, sapos arborícolas, lagartos arborícolas, um grande número de insetos, pássaros e mamíferos.

As florestas tropicais pluviais produzem muitas madeiras de lei, valiosas e belas, como o ébano, a caoba, o jacarandá e outros. Centenas de outros produtos úteis ao homem provém de espécies da floresta tropical pluvial - borrracha, cacau e o curare (um extrato resinoso utilizado como relaxante muscular ou para envenenar flechas).

As florestas tropicais pluviais contém a maior reserva mundial de genes, alguns deles muito valiosos, que ainda não foram utilizados pela sociedade humana. O enorme crescimento das populações humanas nas regiões tropicais está causando uma rápida destruição de suas florestas. A maior parte das espécies da floresta tropical pluvial não pode viver separadas do complexo que integra. Se extinguem quando se destrói seu hábitat. Qual será o futuro da humanidade se destruirmos a vida que a natureza demorou milhões de anos para produzir?

As principais categorias de espécies se apresentam na Figura 17.1, todavia cada símbolo representa centenas de espécies. Observe alguns dos seguintes caminhos: primeiro, a chuva chega às plantas epífitas na copa das árvores, antes de molhar o solo. As abelhas e os pássaros controlam a polinização, e os morcegos, tucanos e papagaios controlam a distribuição das sementes. As sementes distribuídas pelos animais crescem, convertendo-se em árvores de sub-floresta; estes, por sua vez se transformam em grandes árvores com copa. Os animais ajudam ao processo de decomposição, que recicla os nutrientes absorvidos logo pelas árvores, através de suas raízes.


Ecossistema da floresta tropical pluvial

FLORESTAS TROPICAIS DE ALTURA (NUBLADAS)
A medida que se sobe ao nível das nuvens nas montanhas tropicais (cerca de 1000 a 1500 m), a umidade aumenta até alcançar 100% de umidade relativa. A evapotranspiração se faz mínima. As florestas nessas montanhas se chamam florestas nubladas. São pequenas florestas com chuvas estacionais e neblina quase todo o ano, permanecem encharcadas ainda quando a precipitação não é grande, e apresentam uma grande população de epífitas. Como há pouca evapotranspiração, 90% da chuva se drena e pode ser utilizada pelas populações das terras baixas. As florestas nubladas promovem excelente proteção contra erosão. fonte= colegio são francisco. site

Geografando com o Jota


domingo, 1 de março de 2009

mapa de Altamira Pará - Google Maps

mapa de Altamira Pará - Google Maps

Hiistória da Geografia (1º ano)

HISTÓRIA DA GEOGRAFIA
SISTEMATIZAÇÃO DA GEOGRAFIA: UMA ANÁLISE CRÍTICA
O estudo da geografia abrange, hoje, grande complexidade de aspectos. O desenvolvimento dos meios de comunicação, o crescimento demográfico, descoberta de novos meios de explorar a superfície terrestre, a evolução da técnica em geral, e a entrada do capitalismo trará profundas transformações na geografia, no plano da realidade e no plano do saber.

A geografia começa a ser observada a partir do momento em que se necessita orientação com a ajuda da ciência às expedições que abrirão as portas das civilizações. A articulação entre cientistas e exploradores compõe a espinha dorsal dos trabalhos.

Há uma intensa controvérsia sobre a matéria tratada pela geografia, sendo atribuídas múltiplas definições a esta ciência. Algumas delas são:

§ Estudo da superfície terrestre: esta definição apóia-se no significado etimológico do termo Geografia - descrição da terra, por descrever todos os fenômenos manifestados na superfície do planeta, sendo uma espécie de síntese de todas as ciências.

§ Estudo da paisagem: mantendo concepção da ciência de síntese, pois associa múltiplos fenômenos estando visíveis a aspectos visíveis do real. Possui duas variantes: a morfológica que é descritiva, sendo objeto de estudo elementos e formas; e a fisiológica que relaciona elementos e dinâmicas observando o funcionamento da paisagem, nessa perspectiva seria a idéia de organismo com funções vitais e elementos que interagem;

§ Estudo da individualidade dos lugares: compreendendo o caráter singular de cada porção do planeta, através da descrição, podendo ter uma visão ecológica. Propõe-se o estudo de uma unidade espacial passível de ser individualizada;

§ Estudo da diferenciação de áreas: através da individualização e comparação, propondo uma perspectiva mais generalizada e explicativa. São buscadas as regularidades da distribuição e das inter-relações dos fenômenos;

§ Estudo das relações entre o homem e a natureza: que podem ser as influências da natureza sobre o desenvolvimento da humanidade, estudo das relações entre homem e natureza e com os dois tendo o mesmo peso, trabalhando com os fenômenos naturais e humanos.

§ Estudo do espaço: que só seria aceito se fosse concebido como um ser específico do real, com características e com uma dinâmica própria somente depois de demonstrar a afirmação efetuada. A expressão espaço aparece como vaga, ora estando associada a uma porção específica da
superfície da Terra identificada seja pela natureza, seja por um modo particular como o homem ali imprimiu suas marcas, seja com referência a simples localização.

Como ciência social a geografia tem como objeto de estudo a sociedade que, no entanto, é objetivada via cinco conceitos-chave que guardam entre si forte grau de parentesco, pois todos referem à ação humana modelando a superfície terrestre: paisagem, região, espaço, lugar e território.

O percurso: busca de entendimento nas formas de análise
A Geografia atual é um amálgama, mistura de elementos diversos que contribuem para formar um todo.

Mesmo sendo um saber tão antigo quanto a própria história dos homens o atual discurso da geografia é o produto final dos embates que denominam as relações entre os imperialismos alemão e francês ao longo do século XIX, havendo uma luta entre concepções divergentes a respeito da forma como se dá a relação entre o homem e o meio.

A Geografia nasce colada, de um lado, às lutas democráticas que se desenrolam nas cidades gregas e atravessam praticamente toda a sua história. A Geografia que irá desenvolver será a que veremos servindo ao Estado, concebida com relatos e mapas, e assim passará para a história como a Geografia.

A relação feudalista /capitalista surge como questão do espaço, temas como domínio e organização do espaço, apropriação do território, variação regional, entre outro, estarão na ordem do dia na prática da sociedade alemã, e as primeiras colocações no sentido de uma Geografia sistematizada vão ser de Humboldt e Ritter, que criam uma linha de continuidade no pensamento geográfico.

Dos romanos à "idade da ciência" (século XVIII-XIX) a geografia terá sua imagem alinhada como um inventário sistemático de terras e povos. A história da Geografia é um salto fantástico no tempo e no espaço, durante o correr dos séculos a Geografia não tem "escolas", então a partir do século XVIII desenvolver-se-ão as "escolas".

sábado, 28 de fevereiro de 2009

Poluição do rio Xingu, através de esgotos urbanos (Atm)


ÁGUA - RESUMO


"Em 1998, morrem 36 em cada grupo de 1000 crianças brasileiras, em muitos casos devido a diarréias e outras doenças disseminadas pelo líquido contaminado. Não desperdiçar água e tratá-la antes do consumo é uma questão vital."

Dia Mundial da Água 22 de Março
A água sempre é vista como um dos recursos naturais renováveis e disponível a todas as nossas necessidades, porém já a algum tempo ambientalistas alertam para o desperdício da água, sua contaminação devido ao lixo, esgoto, invasões ao redor das reservas, desmatamentos e poluentes industriais e agrícolas. Um bem preciosode apenas 1% em todo o planeta.



POLUIÇÃO DA ÁGUA






A contaminação da água pode se dar através da falta de saneamento básico, lixo, agrotóxicos e outros materiais. Com isso pode ocorrer doenças e mortes. Esse tipo de dano ambiental provoca graves doenças nas pessoas e animais, manifestando-se com mais gravidade em pessoas com baixa resistência, como crianças e idosos, assim como a agonia de animais e do próprio rio, lago ou mar com o recebimento de resíduos orgânicos que por sua vez se multiplicam.

A proliferação desses microorganismos acaba por diminuir a quantidade de oxigênio na água levando a morte de peixes, plantas aquáticas, animais das margens e a morte de rios e lagos. Muitas vezes com a contaminação dos peixes, as pessoas que consomem esses peixes acabam causando graves doenças nas pessoas e até mesmo a morte.Algumas doenças transmitidas diretamente pela água poluída: cólera, tifo, hepatite, paratifóide, poliomielite entre outros. São transmitidas indiretamente: esquistossomose, fluorose, malária, febre amarela, dengue, tracoma, leptospirose, perturbações gastrintestinais, infecções nos olhos, ouvidos, garganta e nariz. Sabe-se que uma pessoa é formada por 70% de água e precisa repor 2,5 litros de água diariamente (deve beber 1,5 litros e ingerir 1 litro por meio de alimentos hidratados).



Ao redor das grandes cidades pode-se notar os efeitos da poluição sobre o equilíbrio biológico dos rios e lagos. Alguns rios jamais conseguem livrar-se dos detritos por que eles são lançados as suas águas numa quantidade e velocidade superior a sua capacidade de decompô-los e torná-los inofensivos. Os tipos de fontes poluidoras da água são bem conhecido por todos, são eles: agrotóxicos (adubos e fertilizantes), inseticidas usado nas lavouras, esgoto doméstico (falta de saneamento básico), poluentes não-degradáveis, os industriais que lançam nos rios vários resíduos de indústrias de produtos alimentícios, metalurgias, processamento de carvão, papel e celulose, vidro, couro, fábrica têsteis, usinas de açúcar, álcool, água aquecida no processo de refrigeração de refinarias, siderúrgicas, navios petroleiros, etc. Assim como o de drenagem de minas que diluem na água elementos perigosos como metais pesados (mercúrio, chumbo, alumínio, zinco, etc). Essas contaminações podem causar graves danos ao solo e por vez ao lençol subterrâneo.

SUA FALTA


Um homem pode deixar de comer por várias semanas, porém não é capaz de passar mais de 10 dias sem água. Estudo feitos pela Organização das Nações Unidas (ONU), alerta para a crise de abastecimento que poderá atingir diversas regiões da Terra nos próximos anos devido ao aumento da demanda e á contaminação que ameaça as reservas de água doce do planeta. Lagos e rios transformam-se em depósitos de despejos industriais tóxicos e produtos químicos utilizados na agricultura (agrotóxicos). A agricultura por vezes contamina 70% de água doce em todo planeta, com essa contaminação o resultado é a impossibilidade do aproveitamento da água para consumo humano e o consumo de animais contaminados. Acredita-se que mais de 10 milhões de pessoas poderão morrer anualmente por doenças transmitidas pela água.



O Brasil detém 12% a 15% de água doce do planeta e cerca de 80% dessa reserva estão concentrada na Amazônia. Os 20% restantes estão distribuídas desigualmente pelo país, atendendo 95% da população. O Brasil tem um patrimônio da humanidade sob nossa responsabilidade. O aqüífero brasileiro mais explorado é o da serra Geral, na bacia do Paraná, que abastece grandes cidades no interior de São Paulo, Paraná e Santa Catarina. Mas seu potencial não se compara ao do gigantesco aqüífero Guarani, capaz de suprir as necessidades de 360 milhões de pessoas. Essa reserva de água doce encontra-se no subsolo, sendo uma das maiores reservas de água doce da América Latina, onde dois terços encontra-se em território brasileiro, o restante atinge regiões da Argentina, do Uruguai e do Paraguai. No Brasil se estende pelos Estados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. O Aqüífero Guarani (ver figura abaixo) é uma importante reserva estratégica para o abastecimento da população. A conscientização mundial sobre o problema, a recuperação de rios e lagos iniciou-se a aproximadamente 30 anos lentamente agora mais intensamente, "uma luta ecológica". Em maio de 2003 os quatro países-membros do Mercosul assinaram em Montevidéu o Projeto Aqüífero Guarani. O programa inclui convênios sobre medidas para controlar a extração da água subterrânea e aplicar mecanismos que previnam a contaminação. O Banco Mundial, que apóia o projeto, considerou histórico o fato de uma iniciativa desse gênero ser adotada antes do advento de uma crise.


"Aqüífero Guarani"

"Aqüífero Guarani"
As geleiras e calotas polares corresponde a 2,2% de água doce do planeta, a subterrânea corresponde a 0,6%, lagos e rios 0,09%, atmosfera o,o1% e oceanos a 97,1%. Cerca de 1,2 bilhões aproximadamente de pessoas não tem acesso á água potável, outras 1,8 bilhões não contam com saneamento básico adequado. O consumo de água dobra aproximadamente a cada 20 anos. Se toda a água da Terra- doce, salgada e congelada - fosse dividida entre seus habitantes, cada pessoa teria direito a 8 piscinas olímpicas cheias, mas se dividirmos somente a água potável entre mesmas pessoas, cada uma teria direito a apenas 5 litros de água. "Se toda a água do planeta coubesse numa garrafa de litro, apenas 1 gotinha estaria disponível para beber". A quantidade de água no mundo é praticamente a mesma há milhões e milhões de anos. Mas, o número de pessoas que vivem na Terra aumenta a cada dia. Com isso, especialistas alertam para graves problemas.



A PRESERVAÇÃO E CONSERVAÇÃO DA ÁGUA


Saiba que:

*Uma descarga sanitária gasta aproximadamente 12 litro de água; aproximadamente 230 por dia

*Uma lavagem de roupa á máquina consome Aproximadamente 130 litro de água;

*Durante 15 minutos com a mangueira aberta pode se gastar até 280 litro de água;

* Que são gastos para lavar um carro por meia hora 260 litro de água;

* Lavar a calçada com mangueira, por 15 minutos se gasta 280 litros de água;

*Escovar os dentes por 5 minutos com a torneira aberta gasta-se 12 litros de água;

*Um banho consome aproximadamente 90 litros de água;

* Lavando mãos e rosto gasta aproximadamente 20 litros por 15 segundos;

* Lavar a louça consome 128 litros de água por vez;

*A produção de um ovo consome 160 litros de água;

*Um quilo de carne consome 18.000 litros de água;

*Uma tonelada de milho consome 1.600.000 litros de água;

*Uma tonelada de borracha sintética consome 2.400.000 litros de água.



EUTROFIZAÇÃO
Fenômeno em que um ecossistema aquático é enriquecido por nutrientes diversos, principalmente composto nitrogenados e fosforados. A eutrofização resulta ou da lixiviação de fertilizantes utilizados na agricultura ou da adição excessiva, na água, de lixo de de esgoto doméstico e de resíduos industriais diversos.




A adição de nutrientes orgânicos na água favorece o desenvolvimento de uma superpopulação de microorganismos decompositores, que consomem rapidamente o gás oxigênio dissolvida na água. Em conseqüência o nível de oxigênio da água é drasticamente reduzido, acarretando a morte por asfixia das espécies aeróbicas. O ambiente, então passa a exibir uma nítida predominância de organismos anaeróbicos, que produzem substâncias tóxicas diversas como o malcheiroso ácido ou gás semelhante ao de ovos podres. As vezes, ocorre proliferação excessiva de certas algas como no fenômeno conhecido como floração das águas. Nesse caso a superpopulação de águas superficiais forma uma cobertura sobe as águas dificultando a penetração da luz. Assim as algas submersas deixam de fazer fotossíntese em taxa adequada e morrem.

O nível de gás oxigênio na água se reduz além disso, as algas mortas serão decompostas, provocando mais consumo de oxigênio, como sucede na degradação de qualquer material orgânico. A disponibilidade de oxigênio na água, então, torna-se muito pequena, fato que provoca a morte dos seres aeróbicos por asfixia. O gás oxigênio produzido pelas algas da superfície é liberada, praticamente em sua totalidade, para a atmosfera.

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Asfalto na transamazônica (para 2ºs anos)

Texto (para os 2ºs anos - fev./2009)
Asfalto na Transamazônica: dois futuros possíveis
No governo passado, Fernando Henrique Cardoso prometeu a pavimentação da Transamazônica e outras rodovias dentro de um plano ambicioso, o "Avança Brasil", que previa a aplicação de cerca de US$ 43 bilhões na região. Boa parte dos recursos ficou na promessa e o projeto, rebatizado pelos ambientalistas de "Avança Fumaça" foi criticado pela fraqueza das avaliações de impacto ambiental. Daniel Nepstad e colegas do Ipam, do Instituto Socioambiental (ISA) e do WHRC, calcularam que, com o Avança Brasil, seriam desmatados de 120 a 270 mil quilômetros quadrados de selva, levando à emissão de bilhões de toneladas de carbono.
Pesquisadores do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa) também criticaram o projeto por ter altos custos ambientais e sociais associados a escassos benefícios quanto à geração de empregos.
Mas os cientistas não eram contra qualquer forma de pavimentação. A questão era onde e como. "No caso da Transamazônica, asfaltamento faz sentido" - acredita Carvalho. "É uma região que já está assentada, com produção estabelecida. O que é necessário para que o asfaltamento não gere problemas ambientais e sociais é que o planejamento econômico e ecológico seja feito antes. A FVPP propõe concentrar atividades econômicas na região ao norte da Transamazônica, em áreas já degradadas, consolidando também terras indígenas e criando unidades de uso sustentável".
McGrath explica essa aparente mudança de estratégia ambiental que dá boas vindas ao asfalto. "A Amazônia será transformada, de uma maneira ou outra. O grande desafio é como será a futura paisagem amazônica. Hoje, com técnicas desenvolvidas para as condições amazônicas, os velhos argumentos de que a região é inadequada para muitas atividades agropecuárias estão, aparentemente, sendo revisados. A estratégia melhor é tentar manejar o crescimento para garantir que o processo seja sustentável e socialmente justo".
O asfaltamento de trechos da Transamazônica, de acordo com o pesquisador, abre dois cenários possíveis. "A pavimentação poderia exacerbar a tendência à pecuária extensiva ou agricultura mecanizada, o que prejudicaria os pequenos proprietários, ou, pelo contrário, poderia ajudar a consolidar os atuais assentamentos".
O asfalto sozinho, então, não é solução nem vilão. E a receita para substituir velhas retóricas de expansão com modelos para um desenvolvimento duradouro, justo e sustentável é simples, mas cara: investir para garantir que as leis ambientais sejam respeitadas, que a infra-estrutura funcione, que a pesquisa científica continue, que o apoio aos produtores seja concreto e que as áreas indígenas, de proteção ambiental e de uso sustentável sejam fortalecidas. Se isso acontecer, talvez um dia a BR-230, em vez de pista vermelha do conflito social e beco sem saída da devastação ambiental, torne-se exemplo do caminho, pavimentado, para um futuro sustentável.
Fonte: www.comciencia.brv