terça-feira, 10 de fevereiro de 2015
Família 2.500 de casa nova
Conhecida como costureira de mão cheia na área da invasão São Raimundo, na região do Igarapé Ambé, Maria Alice dos Santos Silva, 53 anos, agora vive em uma casa segura e confortável no Água Azul, um dos seis novos bairros
RETORNO AS ATIVIDADES
Bom dia amigos e amigas volto a falar com você sobre nosso blog que após um período de inatividade devido a diversos fatores entre eles problemas de saúde que agora já foram superados, porem jamais esqueci as orações que cada amigo dedicou a este professor e blogueiro transamazonida que ama essa nossa querida e sofrida região. Também nunca esqueci meus princípios éticos que me levaram a criar esse blog que graças a Deus e a vocês deram o título de campeão em 2010 em todo interior Paraense e jamais esqueço o carinho que agora é moda os "CLICS'de cada um de meus alunos e amigos.A ideia continua a mesma porem vamos mostrar muito mais de nossa Altamira e região. Vamos a luta,interagir e a palavra dê sua opinião. Jota Marcelino
Ação pede R$ 1 milhão a atingidos por Belo Monte
A defensora pública de Altamira, Andréa Barreto, protocolou Ação de Indenização por Danos Extrapatrimoniais ou Morais, requerendo o pagamento de R$ 1 milhão a 10 famílias que moravam na agrovila Santo Antônio, em Vitória do Xingu, e que estão sem casa em função das obras da Usina Hidrelétrica de Belo Monte. A ação pede ainda prioridade, porque um dos assistidos da ação, Amadeu Fiok Alcoforado, tem mais de 75 anos.
De acordo com Andéa Barreto, cada família teria direito a R$ 100 mil a título de indenização, pois “aguardam a construção do reassentamento coletivo desde o ano de 2011”. O consórcio responsável pela obra, Norte Energia, até a presente data, não construiu o reassentamento prometido.
A defensora informou, ainda, que as 10 famílias ficaram “expostas a uma série de constrangimentos e impactos socioambientais da obra”, convivendo em meio a detonações de explosivos na área, tráfego de veículos pesados, ameaça de construção de estrada dentro da agrovila Santo Antônio, e que na própria vila foi instalado um dos canteiros da hidrelétrica.
Em 2012, segundo a defensora, houve um acordo judicial para a remoção das famílias da área de impacto, com o comprometimento pela empresa Norte Energia de que seria pago o aluguel das casas para essas famílias. O problema, narrado na inicial pela Defensoria de Altamira, é que “as famílias passaram a conviver com inúmeros constrangimentos decorrentes das negociações para a construção do reassentamento e resistência da empresa em construir o reassentamento nos padrões estabelecidos no Projeto Básico Ambiental”, conhecido como PBA.
O pedido de indenização é baseado nos termos que prevê o Projeto Básico Ambiental, Vol. II (p. 127-131) da UHE Belo Monte, mais o art. 14, § 1º, da Lei 6.893/1981; o art. 5º incisos V, X e art. 216 da Constituição Federal, a Recomendação Geral nº 7, do Comitê Geral da ONU; o art. 17, item 2, do Pacto Internacional dos Direitos Civis e Políticos e 3º Programa Nacional de Direitos Humanos – PNDH-3 (Decreto 7.037/2009), por comprovado dano ambiental da obra (explosões, tráfego de veículos pesados etc.) e por ter causado todo o constrangimento enquanto essas 10 famílias aguardam a construção do reassentamento coletivo.
Andréa Barreto destaca ainda na inicial, que as obras de Belo Monte provocaram “o deslocamento compulsório dos autores da ação, sem reparação da perda do bem afetivo”, pois houve o rompimento das relações de vizinhança e o acesso ao rio Xingu, além da perda da relação com a própria terra, já que essas pessoas viviam há décadas no local.
Os autores moravam e também trabalhavam na agrovila Santo Antônio, que é uma comunidade rural localizada em uma faixa de terra no km 50 da rodovia Transamazônica (BR 230) e na margem do Rio Xingu, em Vitória do Xingu.
(Agência Pará)
Rotor de 320 toneladas já está no canteiro de Belo Monte
A Norte Energia concluiu nesta quarta-feira (04/2) a operação de transporte do rotor da segunda Unidade Geradora da Casa de Força Principal da Usina Hidrelétrica Belo Monte. A peça de 320 toneladas, oito metros e meio de diâmetro e cinco metros de altura chegou à área de estocagem de equipamento do Sítio Belo Monte a bordo de caminhão com 16 eixos, que percorreu seis quilômetros desde a Estação de Transbordo de Carga da Norte Energia, no rio Xingu.
Esta foi a última etapa da operação iniciada no dia 14 de janeiro, quando o rotor começou a ser transportado da fábrica da Voith Hydro Brasil em Manaus (AM) rumo a Vitória do Xingu (PA). Uma balsa reforçada foi utilizada para realizar o transporte pelos rios Amazonas e Xingu. No total, foram percorridos 890 quilômetros até o Sítio Belo Monte.
Em aço inoxidável, o rotor é a peça mais importante da turbina, o núcleo gerador de energia em uma hidrelétrica. As pás do equipamento recebem a água do rio e transformam a energia mecânica em energia cinética, que é transmitida ao rotor do gerador para produzir energia elétrica.
Em construção pela Norte Energia, a UHE Belo Monte encerrou 2014 com 70% das obras civis concluídas. Quando estiver em plena operação, em 2019, a maior hidrelétrica genuinamente brasileira terá capacidade instalada de 11.233,1 MW, distribuídos em casas de força: a Principal, no Sítio Belo Monte, com capacidade instalada de 11 mil MW, e a Complementar, no Sítio Pimental, com 233,1 MW. A energia gerada beneficiará cerca de 60 milhões de brasileiros.fonte blog Belo Monte.
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