quinta-feira, 5 de março de 2009

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florestas tropicais

Floresta Tropical
FLORESTA TROPICAL ÚMIDA
A floresta tropical pluvial pode ser encontrada em extensas áreas de terras baixas da Bacia Amazônica (América do Sul), nas Índias Orientais e na Bacia do Congo (África Ocidental). O clima é quente e úmido durante todo o ano. A precipitação supera os 7 cm mensais e as temperaturas variam pouco. Nenhum outro bioma terrestre tem um clima tão uniforme.

Poucos dos muitos aspectos do ecossistema das florestas tropicais pluviais estão representados na Figura 17.1. Uma exuberante vegetação cobre a topografia da floresta tropical pluvial. Abaixo das árvores mais altas (abóbada) está o sub-bosque: árvores pequenas adaptadas à sombra. Mais abaixo ainda, estão as ervas e sementeiras tolerantes a condições sombrias. Enroscadas nos ramos das árvores se encontram as lianas (trepadeiras tropicais silvestres). Os ramos das árvores e as lianas servem como suporte para as plantas epífitas; este tipo de planta cresce aderida às árvores, mas extrai seus nutrientes da água que goteja destas. As epífitas mais comuns na floresta tropical pluvial são as orquídeas, bromélias e samambaias. A densa camada de árvores perenes absorvem a maior parte da luz, em conseqüência poucas plantas crescem no piso da floresta, geralmente livre de vegetação. Unicamente ao longo dos rios ou nos limites das claridades há uma espessa muralha de vegetação que se estende até o piso.

A maior parte da produção florestal contribui para manter uma intrincada rede de raízes e de troncos maciços, que por sua vez sustentam as pesadas árvores no solo encharcado. Devido às altas temperaturas e a tantos tipos de insetos, fungos e bactérias, as folhas se decompõem tão rápido como caem ao piso, por ele se pode observar que em qualquer momento existe unicamente uma fina camada de leito vegetal.

A vida animal na abóbada é abundante. Entre os moradores das copas das árvores estão as serpentes, sapos arborícolas, lagartos arborícolas, um grande número de insetos, pássaros e mamíferos.

As florestas tropicais pluviais produzem muitas madeiras de lei, valiosas e belas, como o ébano, a caoba, o jacarandá e outros. Centenas de outros produtos úteis ao homem provém de espécies da floresta tropical pluvial - borrracha, cacau e o curare (um extrato resinoso utilizado como relaxante muscular ou para envenenar flechas).

As florestas tropicais pluviais contém a maior reserva mundial de genes, alguns deles muito valiosos, que ainda não foram utilizados pela sociedade humana. O enorme crescimento das populações humanas nas regiões tropicais está causando uma rápida destruição de suas florestas. A maior parte das espécies da floresta tropical pluvial não pode viver separadas do complexo que integra. Se extinguem quando se destrói seu hábitat. Qual será o futuro da humanidade se destruirmos a vida que a natureza demorou milhões de anos para produzir?

As principais categorias de espécies se apresentam na Figura 17.1, todavia cada símbolo representa centenas de espécies. Observe alguns dos seguintes caminhos: primeiro, a chuva chega às plantas epífitas na copa das árvores, antes de molhar o solo. As abelhas e os pássaros controlam a polinização, e os morcegos, tucanos e papagaios controlam a distribuição das sementes. As sementes distribuídas pelos animais crescem, convertendo-se em árvores de sub-floresta; estes, por sua vez se transformam em grandes árvores com copa. Os animais ajudam ao processo de decomposição, que recicla os nutrientes absorvidos logo pelas árvores, através de suas raízes.


Ecossistema da floresta tropical pluvial

FLORESTAS TROPICAIS DE ALTURA (NUBLADAS)
A medida que se sobe ao nível das nuvens nas montanhas tropicais (cerca de 1000 a 1500 m), a umidade aumenta até alcançar 100% de umidade relativa. A evapotranspiração se faz mínima. As florestas nessas montanhas se chamam florestas nubladas. São pequenas florestas com chuvas estacionais e neblina quase todo o ano, permanecem encharcadas ainda quando a precipitação não é grande, e apresentam uma grande população de epífitas. Como há pouca evapotranspiração, 90% da chuva se drena e pode ser utilizada pelas populações das terras baixas. As florestas nubladas promovem excelente proteção contra erosão. fonte= colegio são francisco. site

Geografando com o Jota


domingo, 1 de março de 2009

mapa de Altamira Pará - Google Maps

mapa de Altamira Pará - Google Maps

Hiistória da Geografia (1º ano)

HISTÓRIA DA GEOGRAFIA
SISTEMATIZAÇÃO DA GEOGRAFIA: UMA ANÁLISE CRÍTICA
O estudo da geografia abrange, hoje, grande complexidade de aspectos. O desenvolvimento dos meios de comunicação, o crescimento demográfico, descoberta de novos meios de explorar a superfície terrestre, a evolução da técnica em geral, e a entrada do capitalismo trará profundas transformações na geografia, no plano da realidade e no plano do saber.

A geografia começa a ser observada a partir do momento em que se necessita orientação com a ajuda da ciência às expedições que abrirão as portas das civilizações. A articulação entre cientistas e exploradores compõe a espinha dorsal dos trabalhos.

Há uma intensa controvérsia sobre a matéria tratada pela geografia, sendo atribuídas múltiplas definições a esta ciência. Algumas delas são:

§ Estudo da superfície terrestre: esta definição apóia-se no significado etimológico do termo Geografia - descrição da terra, por descrever todos os fenômenos manifestados na superfície do planeta, sendo uma espécie de síntese de todas as ciências.

§ Estudo da paisagem: mantendo concepção da ciência de síntese, pois associa múltiplos fenômenos estando visíveis a aspectos visíveis do real. Possui duas variantes: a morfológica que é descritiva, sendo objeto de estudo elementos e formas; e a fisiológica que relaciona elementos e dinâmicas observando o funcionamento da paisagem, nessa perspectiva seria a idéia de organismo com funções vitais e elementos que interagem;

§ Estudo da individualidade dos lugares: compreendendo o caráter singular de cada porção do planeta, através da descrição, podendo ter uma visão ecológica. Propõe-se o estudo de uma unidade espacial passível de ser individualizada;

§ Estudo da diferenciação de áreas: através da individualização e comparação, propondo uma perspectiva mais generalizada e explicativa. São buscadas as regularidades da distribuição e das inter-relações dos fenômenos;

§ Estudo das relações entre o homem e a natureza: que podem ser as influências da natureza sobre o desenvolvimento da humanidade, estudo das relações entre homem e natureza e com os dois tendo o mesmo peso, trabalhando com os fenômenos naturais e humanos.

§ Estudo do espaço: que só seria aceito se fosse concebido como um ser específico do real, com características e com uma dinâmica própria somente depois de demonstrar a afirmação efetuada. A expressão espaço aparece como vaga, ora estando associada a uma porção específica da
superfície da Terra identificada seja pela natureza, seja por um modo particular como o homem ali imprimiu suas marcas, seja com referência a simples localização.

Como ciência social a geografia tem como objeto de estudo a sociedade que, no entanto, é objetivada via cinco conceitos-chave que guardam entre si forte grau de parentesco, pois todos referem à ação humana modelando a superfície terrestre: paisagem, região, espaço, lugar e território.

O percurso: busca de entendimento nas formas de análise
A Geografia atual é um amálgama, mistura de elementos diversos que contribuem para formar um todo.

Mesmo sendo um saber tão antigo quanto a própria história dos homens o atual discurso da geografia é o produto final dos embates que denominam as relações entre os imperialismos alemão e francês ao longo do século XIX, havendo uma luta entre concepções divergentes a respeito da forma como se dá a relação entre o homem e o meio.

A Geografia nasce colada, de um lado, às lutas democráticas que se desenrolam nas cidades gregas e atravessam praticamente toda a sua história. A Geografia que irá desenvolver será a que veremos servindo ao Estado, concebida com relatos e mapas, e assim passará para a história como a Geografia.

A relação feudalista /capitalista surge como questão do espaço, temas como domínio e organização do espaço, apropriação do território, variação regional, entre outro, estarão na ordem do dia na prática da sociedade alemã, e as primeiras colocações no sentido de uma Geografia sistematizada vão ser de Humboldt e Ritter, que criam uma linha de continuidade no pensamento geográfico.

Dos romanos à "idade da ciência" (século XVIII-XIX) a geografia terá sua imagem alinhada como um inventário sistemático de terras e povos. A história da Geografia é um salto fantástico no tempo e no espaço, durante o correr dos séculos a Geografia não tem "escolas", então a partir do século XVIII desenvolver-se-ão as "escolas".