quarta-feira, 27 de maio de 2009

A ORIGEM DAS FESTAS JUNINAS


Origem da Festa Junina

Um dia, Santa Isabel foi à casa de Nossa Senhora para contar uma novidade: estava esperando um bebê ao qual ela daria o nome de João Batista. Ela estava muito feliz por isso!

Mas naquele tempo, sem muitas opções de comunicação, Nossa Senhora queria saber de que forma seria informada sobre o nascimento do pequeno João Batista. Não havia correio, telefone, muito menos Internet e e-mails.

Sendo assim, Santa Isabel combinou que acenderia uma fogueira bem grande, que pudesse ser vista à distância. Combinou com Nossa Senhora que mandaria erguer um grande mastro com uma boneca sobre ele.

O tempo passou e, do jeitinho que combinaram, Santa Isabel fez.

Lá de longe Nossa Senhora avistou o sinal de fumaça, logo depois viu as labaredas que subiam e desciam. Ela sorriu e compreendeu a mensagem.

Foi visitar a amiga e a encontrou com um belo bebê nos braços. Era dia 24 de junho.

Começou, assim, a ser festejado São João com mastro, fogueira e outras coisas bonitas como: foguetes, danças e muito mais!

Fonte: venus.rdc.puc-rio.br
Origem da Festa Junina

O calendário das festas católicas é marcado por diversas comemorações de dias de santos. Seu ciclo mais importante se inicia com o nascimento de Jesus Cristo e se encerra com sua paixão e morte. Na tradição brasileira, as maiores festas são Natal, Páscoa e São João. As comemorações de cunho religioso foram apropriadas de tal forma pelo povo brasileiro que ele transformou o Carnaval - ritual de folia que marca o início da Quaresma, período que vai da quarta-feira de Cinzas ao domingo de Páscoa - em uma das maiores expressões festivas do Brasil no decorrer do século XX.

Do mesmo modo, as comemorações de São João (24 de junho) fazem parte de um ciclo festivo que passou a ser conhecido como festas juninas e homenageia, além desse, outros santos reverenciados em junho: Santo Antônio (dia 13) e São Pedro e São Paulo (dia 29).

Se pesquisarmos a origem dessas festividades, perceberemos que elas remontam a um tempo muito antigo, anterior ao surgimento da era cristã. De acordo com o livro O Ramo de Ouro, de sir James George Frazer, o mês de junho, tempo do solstício de verão (no dia 21 ou 22 de junho o Sol, ao meio-dia, atinge seu ponto mais alto no céu, esse é o dia mais longo e a noite mais curta do ano) no Hemisfério Norte, era a época do ano em que diversos povos - celtas, bretões, bascos, sardenhos, egípcios, persas, sírios, sumérios - faziam rituais de invocação de fertilidade para estimular o crescimento da vegetação, promover a fartura nas colheitas e trazer chuvas.

Na verdade, os rituais de fertilidade associados ao cultivo das plantas, incluindo todo o ciclo agrícola - a preparação do terreno, o plantio e a colheita -, sempre foram praticados pelas mais diversas sociedades e culturas em todos os tempos. Das tradições estudadas por Frazer destacam-se os ritos celebrados nas terras do Mediterrâneo oriental (Egito, Síria, Grécia, Babilônia) com o objetivo de regular as estações do ano, especialmente a passagem da primavera para o verão, que sela a superação do inverno.
A coleta e o cultivo

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