sexta-feira, 22 de maio de 2009

VIOLENCIA NAS ESCOLAS TEM LIMITES?


Diretora de colégio estadual é baleada por ex-aluno dentro da escola

Reportagem do site Gazeta On Line: Diretora de colégio estadual é baleada por ex-aluno dentro da escola. A diretora de uma escola estadual do Espírito Santo foi baleada por um ex-aluno dentro do próprio colégio. Segundo relatos de testemunhas, o ex-estudante de 20 anos foi visto no pátio conversando com alguns alunos quando foi abordado pela diretora para que se retirasse do local. Em seguida, a diretora entrou na escola e foi baleada quando subia os degraus de uma escada que leva ao segundo andar do estabelecimento para solicitar aos estudantes de uma turma que deixassem a sala de aulas para assistirem a uma palestra.

Opinião: Vivemos em uma sociedade no qual a instituição escolar é apedrejada por diversos setores, especialmente pelo setor político-partidário, no qual não há um provimento de condições mínimas de segurança para os educadores, sendo assegurada apenas a falta de compromisso com a valorização do magistério. Os alunos andam armados verbalmente e até mesmo materialmente com armas, e os professores não têm condições decentes para lecionar e, diga-se, de receber vencimentos condizentes com o trabalho de lecionar e sem nenhuma garantia de reposição das perdas salariais que ocorreram ao longo dos últimos anos.

terça-feira, 19 de maio de 2009

OS PRINCIPAIS BLOCOS ECONÔMICOS DA ATUALIDADE

Introdução
Com a economia mundial globalizada, a tendência comercial é a formação de blocos econômicos. Estes são criados com a finalidade de facilitar o comércio entre os países membros. Adotam redução ou isenção de impostos ou de tarifas alfandegárias e buscam soluções em comum para problemas comerciais.
Em tese, o comércio entre os países constituintes de um bloco econômico aumenta e gera crescimento econômico para os países. Geralmente estes blocos são formados por países vizinhos ou que possuam afinidades culturais ou comerciais. Esta é a nova tendência mundial, pois cada vez mais o comércio entre blocos econômicos cresce. Economistas afirmam que ficar de fora de um bloco econômico é viver isolado do mundo comercial.
Veremos abaixo uma relação dos principais blocos econômicos da atualidade e suas características.

UNIÃO EUROPÉIA
A União Européia ( UE ) foi oficializada no ano de 1992, através do Tratado de Maastricht. Este bloco é formado pelos seguintes países : Alemanha, França, Reino Unido, Irlanda, Holanda (Países Baixos), Bélgica, Dinamarca, Itália, Espanha, Portugal, Luxemburgo, Grécia, Áustria, Finlândia e Suécia. Este bloco possui uma moeda única que é o EURO, um sistema financeiro e bancário comum. Os cidadãos dos países membros são também cidadãos da União Européia e, portanto, podem circular e estabelecer residência livremente pelos países da União Européia.
A União Européia também possui políticas trabalhistas, de defesa, de combate ao crime e de imigração em comum. A UE possui os seguintes órgãos : Comissão Européia, Parlamento Europeu e Conselho de Ministros.


NAFTA
Fazem parte do NAFTA ( Tratado Norte-Americano de Livre Comércio ) os seguintes países : Estados Unidos, México e Canadá. Começou a funcionar no início de 1994 e oferece aos países membros vantagens no acesso aos mercados dos países. Estabeleceu o fim das barreiras alfandegárias, regras comerciais em comum, proteção comercial e padrões e leis financeiras. Não é uma zona livre de comércio, porém reduziu tarifas de aproximadamente 20 mil produtos.


MERCOSUL
O Mercosul ( Mercado Comum do Sul ) foi oficialmente estabelecido em março de 1991. É formado pelos seguintes países da América do Sul : Brasil, Paraguai, Uruguai e Argentina. Futuramente, estuda-se a entrada de novos membros, como o Chile e a Bolívia. O objetivo principal do Mercosul é eliminar as barreiras comerciais entre os países, aumentando o comércio entre eles. Outro objetivo é estabelecer tarifa zero entre os países e num futuro próximo, uma moeda única.


PACTO ANDINO
Outro bloco econômico da América do Sul é formado por: Bolívia, Colômbia, Equador, Peru e Venezuela. Foi criado no ano de 1969 para integrar economicamente os países membros. As relações comerciais entre os países membros chegam a valores importantes, embora os Estados Unidos sejam o principal parceiro econômico do bloco.

APEC
A APEC (Cooperação Econômica da Ásia e do Pacífico) foi criada em 1993 na Conferência de Seattle (Estados Unidos da América). Integram este bloco econômicos os seguintes países: EUA, Japão, China, Formosa (também conhecida como Taiwan), Coréia do Sul, Hong Kong (região administrativa especial da China), Cingapura, Malásia, Tailândia, Indonésia, Brunei, Filipinas, Austrália, Nova Zelândia, Papua Nova Guiné, Canadá, México e Chile. Somadas a produção industrial de todos os países, chega-se a metade de toda produção mundial. Quando estiver em pleno funcionamento, será o maior bloco econômico do mundo.
BENELUX
Considerado o embrião da União Européia, este bloco econômico envolve a Bélgica, Holanda e Luxemburgo. O BENELUX foi criado em 1958 e entrou em operação em 1 de novembro de 1960.

GLOBALIZAÇÃO PARA OS 2º ANOS

Globalização
Pode-se definir a Globalização como sendo uma atividade econômica real, ou financeira, desenvolvida independentemente dos recursos específicos dos diferentes países, o que termina com a importância estratégica de alguns territórios. Na medida em que o território perde importância, o espaço econômico é modificado, ficando apenas as relações abstratas entre os diferentes agentes econômicos. A globalização da economia está alimentada pelo desenvolvimento das tecnologias da informação, pela abertura de novos mercados onde os salários são baixos, e pela mobilidade do capital financeiro que escapa a qualquer controle nacional.
É a internacionalização da economia porém, que cria a necessidade de uma empresa globalizada, que se torna possível pelo avanço tecnológico na informática e nas telecomunicações, pelas mudanças no modelo de gestão empresarial, tornado obsoleto pela necessidade que tem a firma de adaptar-se às exigências da nova divisão internacional do trabalho e, pelos processos de desregulamentação do estado e as mudanças nas políticas comerciais e de inserção internacional dos diferentes países.
A fragmentação do processo produtivo e, o aumento dos custos provocados pela rigidez nas legislações trabalhistas dos países desenvolvidos, têm provocando o deslocamento da produç&atil de;o das multinacionais para os países em desenvolvimento, onde os salários são reduzidos, destruindo os empregos que requerem pouca qualificação nos países desenvolvidos.
O processo de globalização pode funcionar melhor num espaço onde as políticas econômicas são convergente e não no mundo formado por blocos, desta forma o novo desenho das políticas públicas a nível mundial contribuíram em muito para a consolidação do processo. É impossível para as empresas concorrer em condições de igualdade sem um mínimo de globalização do setor público. Medidas de desregulamentação, abertura comercial, regionalismo aberto, e as decorrentes dos programas de estabilização e ajuste estrutural adotadas para atingir maior eficiência, competitividade e flexibilização da estrutura produtiva, foram fundamentais para que o fenômeno da globalização fosse incorporado nos países em desenvolvimento (Agudelo 1997).
Todo o anterior significa que o processo de globalização, tem como conseqüência a crescente desterritorialização da atividade econômica, tornando-as menos dependentes dos recursos, práticas e interdependências de um local específico (Storper,1994). Isto não significa, que não seja possível a existência de um forte grau de internacionalização do capital produtivo e financeiro, com um elevado grau de dependência territorial, o que alguns analistas denominam de mundialização do capital.
A globalização pode ser entendida como um fenômeno microeconômico restrito aos movimentos na divisão do trabalho, a organização empresarial, os mecanismos de distribuição dos produtos, ou sua inserção nas grandes redes financeiras internacionais; ou também como produto do multilateralismo decorrente das negociações na Organização Mundial do Comercio, nos dois casos ela &eacu te; o resultado de:
Mudanças na Tecnologia: A globalização tem facilitado as transações comerciais internacionais, de forma exponencial, devido ao progresso tecnológico das telecomunicações e aos avanços da microeletrônica.
A desregulamentação da economia: O mundo globalizado é avesso à presença do estado e suas regulamentações. A ideologia liberal do estado minimalista tem contribuído para que sua presença seja cada vez menor. As políticas públicas de liberalização e desregulação do mercado, assim como os movimentos de abertura comercial unilateral tem tido um papel importante para amplificar esse processo que paradoxalmente esvazia o poder do estado.
Mudanças na organização empresarial : à revolução tecnológica corresponde uma redução dos custos de produção, comercialização e distribuição do produto, assim como uma mudança nas relações das empresas com o setor financeiro nacional. Isto levou às empresas a adotarem modelos de gestão e organização empresarial cada vez mais ágeis e flexíveis que permitissem o melhor aproveitamento das economias de escala e de eficiência.
O Capitalismo tem como característica as inovações e transformações das técnicas produtivas. E o desenvolvimento das técnicas está relacionado com a necessidade de expansão do capitalismo e não em atender as necessidades da sociedade. Como o principal objetivo do Capitalismo é acumular, as empresas passam a intensificar sua produção, para o qual precisam de um mercado cada vez maior, o que as leva a deslocar sua produção e aumentar os fluxos de capital para terceiros países com o intuito de aproveitar-se do potencial do mercado ampliado, produto desse processo.
As inovações tecnológicas nas comunicações e na informação exigem muito menos recursos naturais do que as utilizadas anteriormente, e pelo tanto são mais favoráveis ao meio ambiente, segundo Woodall (1996:A12) "enquanto os automóveis, ferrovias e motores a vapor usavam matérias primas em grande escala, a tecnologia da informação (TI) acelera a mudança para uma economia "sem peso", na qual uma parcela crescente da produção toma a forma de bens intangíveis. A TI oferece também enorme potencial para reduzir a poluição e os congestionamentos, por meio do "teletrabalho" e das "telecompras", que tornarão muitas viagens desnecessárias

HISTÓRIA DA AMAZÔNIA

História da Amazônia

História da Amazônia Portuguesa
As ações dos luso-brasileiros que conduziram à conquista e à manutenção da Amazônia - hoje patrimônio incontestável do povo brasileiro - constituem uma das mais belas páginas de nossa história.
Em quase 200 anos, sobraram coragem, determinação, desprendimento e incontáveis sacrifícios. Homens, em sua grande maioria, mas também mulheres e crianças; brancos, negros e, principalmente, índios, que com enormes dificuldades e vencendo desafios, levaram a cabo a tarefa gigantesca de desbravar tão grande quanto desconhecida região.
Tratado de Tordesilhas
Em fins do século XV, as duas superpotências da época, Portugal e Espanha, com as bençãos da Igreja Católica, acordaram pelo tratado de Tordesilhas a divisão das terras por descobrir, onde atualmente se situam a África e as Américas. Pelo combinado, grande parte do que se conhece hoje por Amazônia brasileira tocaria aos espanhóis.
E realmente foram esses que tomaram a dianteira no reconhecimento da Região. A Francisco de Orellana, intrépido navegador espanhol, credita-se o descobrimento do grande rio Amazonas, por ele navegado, desde a nascente, nos contrafortes dos Andes, a sua foz, nos anos de 1540 e 1541.
Origem do nome
As narrativas fantasiosas do escrivão de bordo, reportando a existência de mulheres guerreiras nas margens do grande rio, as Amazonas, são responsáveis pelo nome que hoje o identifica e à região que acolhe seu vasto caudal.
Expulsão dos Franceses
Seguiram-se outras expedições espanholas com finalidade exploratória, até que franceses tentassem, no norte do Brasil, estabelecer a França Equinocial.
A expulsão do invasor do Maranhão alertou os portugueses para a importância da região contígua: a Amazônia. Como conseqüência, Francisco Caldeira Castelo Branco fundou, em 1616, na foz do grande rio, o Forte do Presépio, origem da atual cidade de Belém. A Amazônia começava a ser brasileira.
É bem verdade que a União das Coroas Ibéricas, a partir de 1580, tornando letra morta a linha de Tordesilhas, facilitara as coisas para Portugal. Afinal de contas, só havia um rei e senhor, o da Espanha; e todas as terras lhe pertenciam. Astutamente, os portugueses se valeriam dessa circunstância histórica para ampliar, o mais a Oeste possível, suas terras na América.
Expedições de Pedro Teixeira e Raposo Tavares
Duas expedições - verdadeiras epopéias - foram decisivas na conquista da Amazônia portuguesa: a de Pedro Teixeira e a de Raposo Tavares.
Em 1637, o Capitão Pedro Teixeira, a frente de um expedição cujo efetivo chegava a cerca de 2.500 pessoas, lançou-se para Oeste, contra a correnteza, pela calha do rio Amazonas, com a finalidade de reconhecer e explorar a região e colocar marcos de ocupação portugueses, até aonde pudesse chegar. E assim foi feito. Valendo-se do conhecimento e da adaptação à selva de mais de um milhar de índios, levou a cabo sua penosa missão, tendo chegado a Quito, na América Espanhola. Tal empreitada, que durou cerca de 2 anos, constitui feito memorável e de suma importância para o reconhecimento, com base no "Uti-possidetis", da presença portuguesa na Amazônia.
Outro grande desbravador da região foi Raposo Tavares. Saindo de São Paulo, em 1648, pela tradicional via de acesso do rio Tietê, atingiu o rio Paraguai, daí o Guaporé, o Madeira e finalmente o Solimões-Amazonas, o qual navegou até Gurupá, no atual estado do Pará, de onde retornou a São Paulo. Três anos foram consumidos nessa jornada reveladora do espírito aventureiro do Bandeirante.
Muitas outras entradas e bandeiras foram empreendidas pelos luso-brasileiros aos rincões da Amazônia, seja em busca do tão sonhado "El Dorado", seja para colher as chamadas "drogas-do-sertão", especiarias muito apreciadas à epoca.
Fortes portugueses
Conquistada a custo de sofrimentos e sacrifícios, a Amazônia precisava agora ser mantida. Era de se esperar que, além dos espanhóis, franceses, holandeses e ingleses, não se conformassem, pacificamente, com a posse portuguesa da Amazônia. E assim foram à luta. Os últimos tentaram se estabelecer, na margem Norte, junto à foz. Quanto aos espanhóis pressionaram de Oeste para Este, pretendendo conduzir suas ações ao sabor da correnteza. Foi aí que se depararam com as sentinelas de pedra, os fortes da Amazônia, erigidos pelos luso-brasileiros para barrar-lhes o caminho.
Fiéis ao sábio princípio militar de que quem domina a embocadura de um rio domina seu curso, os portugueses estabeleceram suas fortificações na Amazônia em posições estratégicas, ao longo das vias fluviais, em sítios privilegiados para os defensores. Foi a partir das pranchetas rudimentares de seus engenheiros que os luso-brasileiros começaram a ganhar a guerra pela manutenção da Amazônia.
Entre os mais importantes, além do já mencionado Forte do Presépio, desempenharam papel de fundamental importância para a consolidação da conquista da Amazônia portuguesa, os Fortes de São José do Rio Negro, de Gurupá, de Macapá, de São José de Marabitanas, de São Gabriel das Cachoeiras, de São Joaquim, de São Francisco Xavier de Tabatinga e Príncipe da Beira, entre outros.
Fonte: portalamazonia.globo.com

quinta-feira, 5 de março de 2009

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florestas tropicais

Floresta Tropical
FLORESTA TROPICAL ÚMIDA
A floresta tropical pluvial pode ser encontrada em extensas áreas de terras baixas da Bacia Amazônica (América do Sul), nas Índias Orientais e na Bacia do Congo (África Ocidental). O clima é quente e úmido durante todo o ano. A precipitação supera os 7 cm mensais e as temperaturas variam pouco. Nenhum outro bioma terrestre tem um clima tão uniforme.

Poucos dos muitos aspectos do ecossistema das florestas tropicais pluviais estão representados na Figura 17.1. Uma exuberante vegetação cobre a topografia da floresta tropical pluvial. Abaixo das árvores mais altas (abóbada) está o sub-bosque: árvores pequenas adaptadas à sombra. Mais abaixo ainda, estão as ervas e sementeiras tolerantes a condições sombrias. Enroscadas nos ramos das árvores se encontram as lianas (trepadeiras tropicais silvestres). Os ramos das árvores e as lianas servem como suporte para as plantas epífitas; este tipo de planta cresce aderida às árvores, mas extrai seus nutrientes da água que goteja destas. As epífitas mais comuns na floresta tropical pluvial são as orquídeas, bromélias e samambaias. A densa camada de árvores perenes absorvem a maior parte da luz, em conseqüência poucas plantas crescem no piso da floresta, geralmente livre de vegetação. Unicamente ao longo dos rios ou nos limites das claridades há uma espessa muralha de vegetação que se estende até o piso.

A maior parte da produção florestal contribui para manter uma intrincada rede de raízes e de troncos maciços, que por sua vez sustentam as pesadas árvores no solo encharcado. Devido às altas temperaturas e a tantos tipos de insetos, fungos e bactérias, as folhas se decompõem tão rápido como caem ao piso, por ele se pode observar que em qualquer momento existe unicamente uma fina camada de leito vegetal.

A vida animal na abóbada é abundante. Entre os moradores das copas das árvores estão as serpentes, sapos arborícolas, lagartos arborícolas, um grande número de insetos, pássaros e mamíferos.

As florestas tropicais pluviais produzem muitas madeiras de lei, valiosas e belas, como o ébano, a caoba, o jacarandá e outros. Centenas de outros produtos úteis ao homem provém de espécies da floresta tropical pluvial - borrracha, cacau e o curare (um extrato resinoso utilizado como relaxante muscular ou para envenenar flechas).

As florestas tropicais pluviais contém a maior reserva mundial de genes, alguns deles muito valiosos, que ainda não foram utilizados pela sociedade humana. O enorme crescimento das populações humanas nas regiões tropicais está causando uma rápida destruição de suas florestas. A maior parte das espécies da floresta tropical pluvial não pode viver separadas do complexo que integra. Se extinguem quando se destrói seu hábitat. Qual será o futuro da humanidade se destruirmos a vida que a natureza demorou milhões de anos para produzir?

As principais categorias de espécies se apresentam na Figura 17.1, todavia cada símbolo representa centenas de espécies. Observe alguns dos seguintes caminhos: primeiro, a chuva chega às plantas epífitas na copa das árvores, antes de molhar o solo. As abelhas e os pássaros controlam a polinização, e os morcegos, tucanos e papagaios controlam a distribuição das sementes. As sementes distribuídas pelos animais crescem, convertendo-se em árvores de sub-floresta; estes, por sua vez se transformam em grandes árvores com copa. Os animais ajudam ao processo de decomposição, que recicla os nutrientes absorvidos logo pelas árvores, através de suas raízes.


Ecossistema da floresta tropical pluvial

FLORESTAS TROPICAIS DE ALTURA (NUBLADAS)
A medida que se sobe ao nível das nuvens nas montanhas tropicais (cerca de 1000 a 1500 m), a umidade aumenta até alcançar 100% de umidade relativa. A evapotranspiração se faz mínima. As florestas nessas montanhas se chamam florestas nubladas. São pequenas florestas com chuvas estacionais e neblina quase todo o ano, permanecem encharcadas ainda quando a precipitação não é grande, e apresentam uma grande população de epífitas. Como há pouca evapotranspiração, 90% da chuva se drena e pode ser utilizada pelas populações das terras baixas. As florestas nubladas promovem excelente proteção contra erosão. fonte= colegio são francisco. site

Geografando com o Jota


domingo, 1 de março de 2009

mapa de Altamira Pará - Google Maps

mapa de Altamira Pará - Google Maps

Hiistória da Geografia (1º ano)

HISTÓRIA DA GEOGRAFIA
SISTEMATIZAÇÃO DA GEOGRAFIA: UMA ANÁLISE CRÍTICA
O estudo da geografia abrange, hoje, grande complexidade de aspectos. O desenvolvimento dos meios de comunicação, o crescimento demográfico, descoberta de novos meios de explorar a superfície terrestre, a evolução da técnica em geral, e a entrada do capitalismo trará profundas transformações na geografia, no plano da realidade e no plano do saber.

A geografia começa a ser observada a partir do momento em que se necessita orientação com a ajuda da ciência às expedições que abrirão as portas das civilizações. A articulação entre cientistas e exploradores compõe a espinha dorsal dos trabalhos.

Há uma intensa controvérsia sobre a matéria tratada pela geografia, sendo atribuídas múltiplas definições a esta ciência. Algumas delas são:

§ Estudo da superfície terrestre: esta definição apóia-se no significado etimológico do termo Geografia - descrição da terra, por descrever todos os fenômenos manifestados na superfície do planeta, sendo uma espécie de síntese de todas as ciências.

§ Estudo da paisagem: mantendo concepção da ciência de síntese, pois associa múltiplos fenômenos estando visíveis a aspectos visíveis do real. Possui duas variantes: a morfológica que é descritiva, sendo objeto de estudo elementos e formas; e a fisiológica que relaciona elementos e dinâmicas observando o funcionamento da paisagem, nessa perspectiva seria a idéia de organismo com funções vitais e elementos que interagem;

§ Estudo da individualidade dos lugares: compreendendo o caráter singular de cada porção do planeta, através da descrição, podendo ter uma visão ecológica. Propõe-se o estudo de uma unidade espacial passível de ser individualizada;

§ Estudo da diferenciação de áreas: através da individualização e comparação, propondo uma perspectiva mais generalizada e explicativa. São buscadas as regularidades da distribuição e das inter-relações dos fenômenos;

§ Estudo das relações entre o homem e a natureza: que podem ser as influências da natureza sobre o desenvolvimento da humanidade, estudo das relações entre homem e natureza e com os dois tendo o mesmo peso, trabalhando com os fenômenos naturais e humanos.

§ Estudo do espaço: que só seria aceito se fosse concebido como um ser específico do real, com características e com uma dinâmica própria somente depois de demonstrar a afirmação efetuada. A expressão espaço aparece como vaga, ora estando associada a uma porção específica da
superfície da Terra identificada seja pela natureza, seja por um modo particular como o homem ali imprimiu suas marcas, seja com referência a simples localização.

Como ciência social a geografia tem como objeto de estudo a sociedade que, no entanto, é objetivada via cinco conceitos-chave que guardam entre si forte grau de parentesco, pois todos referem à ação humana modelando a superfície terrestre: paisagem, região, espaço, lugar e território.

O percurso: busca de entendimento nas formas de análise
A Geografia atual é um amálgama, mistura de elementos diversos que contribuem para formar um todo.

Mesmo sendo um saber tão antigo quanto a própria história dos homens o atual discurso da geografia é o produto final dos embates que denominam as relações entre os imperialismos alemão e francês ao longo do século XIX, havendo uma luta entre concepções divergentes a respeito da forma como se dá a relação entre o homem e o meio.

A Geografia nasce colada, de um lado, às lutas democráticas que se desenrolam nas cidades gregas e atravessam praticamente toda a sua história. A Geografia que irá desenvolver será a que veremos servindo ao Estado, concebida com relatos e mapas, e assim passará para a história como a Geografia.

A relação feudalista /capitalista surge como questão do espaço, temas como domínio e organização do espaço, apropriação do território, variação regional, entre outro, estarão na ordem do dia na prática da sociedade alemã, e as primeiras colocações no sentido de uma Geografia sistematizada vão ser de Humboldt e Ritter, que criam uma linha de continuidade no pensamento geográfico.

Dos romanos à "idade da ciência" (século XVIII-XIX) a geografia terá sua imagem alinhada como um inventário sistemático de terras e povos. A história da Geografia é um salto fantástico no tempo e no espaço, durante o correr dos séculos a Geografia não tem "escolas", então a partir do século XVIII desenvolver-se-ão as "escolas".

sábado, 28 de fevereiro de 2009

Poluição do rio Xingu, através de esgotos urbanos (Atm)


ÁGUA - RESUMO


"Em 1998, morrem 36 em cada grupo de 1000 crianças brasileiras, em muitos casos devido a diarréias e outras doenças disseminadas pelo líquido contaminado. Não desperdiçar água e tratá-la antes do consumo é uma questão vital."

Dia Mundial da Água 22 de Março
A água sempre é vista como um dos recursos naturais renováveis e disponível a todas as nossas necessidades, porém já a algum tempo ambientalistas alertam para o desperdício da água, sua contaminação devido ao lixo, esgoto, invasões ao redor das reservas, desmatamentos e poluentes industriais e agrícolas. Um bem preciosode apenas 1% em todo o planeta.



POLUIÇÃO DA ÁGUA






A contaminação da água pode se dar através da falta de saneamento básico, lixo, agrotóxicos e outros materiais. Com isso pode ocorrer doenças e mortes. Esse tipo de dano ambiental provoca graves doenças nas pessoas e animais, manifestando-se com mais gravidade em pessoas com baixa resistência, como crianças e idosos, assim como a agonia de animais e do próprio rio, lago ou mar com o recebimento de resíduos orgânicos que por sua vez se multiplicam.

A proliferação desses microorganismos acaba por diminuir a quantidade de oxigênio na água levando a morte de peixes, plantas aquáticas, animais das margens e a morte de rios e lagos. Muitas vezes com a contaminação dos peixes, as pessoas que consomem esses peixes acabam causando graves doenças nas pessoas e até mesmo a morte.Algumas doenças transmitidas diretamente pela água poluída: cólera, tifo, hepatite, paratifóide, poliomielite entre outros. São transmitidas indiretamente: esquistossomose, fluorose, malária, febre amarela, dengue, tracoma, leptospirose, perturbações gastrintestinais, infecções nos olhos, ouvidos, garganta e nariz. Sabe-se que uma pessoa é formada por 70% de água e precisa repor 2,5 litros de água diariamente (deve beber 1,5 litros e ingerir 1 litro por meio de alimentos hidratados).



Ao redor das grandes cidades pode-se notar os efeitos da poluição sobre o equilíbrio biológico dos rios e lagos. Alguns rios jamais conseguem livrar-se dos detritos por que eles são lançados as suas águas numa quantidade e velocidade superior a sua capacidade de decompô-los e torná-los inofensivos. Os tipos de fontes poluidoras da água são bem conhecido por todos, são eles: agrotóxicos (adubos e fertilizantes), inseticidas usado nas lavouras, esgoto doméstico (falta de saneamento básico), poluentes não-degradáveis, os industriais que lançam nos rios vários resíduos de indústrias de produtos alimentícios, metalurgias, processamento de carvão, papel e celulose, vidro, couro, fábrica têsteis, usinas de açúcar, álcool, água aquecida no processo de refrigeração de refinarias, siderúrgicas, navios petroleiros, etc. Assim como o de drenagem de minas que diluem na água elementos perigosos como metais pesados (mercúrio, chumbo, alumínio, zinco, etc). Essas contaminações podem causar graves danos ao solo e por vez ao lençol subterrâneo.

SUA FALTA


Um homem pode deixar de comer por várias semanas, porém não é capaz de passar mais de 10 dias sem água. Estudo feitos pela Organização das Nações Unidas (ONU), alerta para a crise de abastecimento que poderá atingir diversas regiões da Terra nos próximos anos devido ao aumento da demanda e á contaminação que ameaça as reservas de água doce do planeta. Lagos e rios transformam-se em depósitos de despejos industriais tóxicos e produtos químicos utilizados na agricultura (agrotóxicos). A agricultura por vezes contamina 70% de água doce em todo planeta, com essa contaminação o resultado é a impossibilidade do aproveitamento da água para consumo humano e o consumo de animais contaminados. Acredita-se que mais de 10 milhões de pessoas poderão morrer anualmente por doenças transmitidas pela água.



O Brasil detém 12% a 15% de água doce do planeta e cerca de 80% dessa reserva estão concentrada na Amazônia. Os 20% restantes estão distribuídas desigualmente pelo país, atendendo 95% da população. O Brasil tem um patrimônio da humanidade sob nossa responsabilidade. O aqüífero brasileiro mais explorado é o da serra Geral, na bacia do Paraná, que abastece grandes cidades no interior de São Paulo, Paraná e Santa Catarina. Mas seu potencial não se compara ao do gigantesco aqüífero Guarani, capaz de suprir as necessidades de 360 milhões de pessoas. Essa reserva de água doce encontra-se no subsolo, sendo uma das maiores reservas de água doce da América Latina, onde dois terços encontra-se em território brasileiro, o restante atinge regiões da Argentina, do Uruguai e do Paraguai. No Brasil se estende pelos Estados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. O Aqüífero Guarani (ver figura abaixo) é uma importante reserva estratégica para o abastecimento da população. A conscientização mundial sobre o problema, a recuperação de rios e lagos iniciou-se a aproximadamente 30 anos lentamente agora mais intensamente, "uma luta ecológica". Em maio de 2003 os quatro países-membros do Mercosul assinaram em Montevidéu o Projeto Aqüífero Guarani. O programa inclui convênios sobre medidas para controlar a extração da água subterrânea e aplicar mecanismos que previnam a contaminação. O Banco Mundial, que apóia o projeto, considerou histórico o fato de uma iniciativa desse gênero ser adotada antes do advento de uma crise.


"Aqüífero Guarani"

"Aqüífero Guarani"
As geleiras e calotas polares corresponde a 2,2% de água doce do planeta, a subterrânea corresponde a 0,6%, lagos e rios 0,09%, atmosfera o,o1% e oceanos a 97,1%. Cerca de 1,2 bilhões aproximadamente de pessoas não tem acesso á água potável, outras 1,8 bilhões não contam com saneamento básico adequado. O consumo de água dobra aproximadamente a cada 20 anos. Se toda a água da Terra- doce, salgada e congelada - fosse dividida entre seus habitantes, cada pessoa teria direito a 8 piscinas olímpicas cheias, mas se dividirmos somente a água potável entre mesmas pessoas, cada uma teria direito a apenas 5 litros de água. "Se toda a água do planeta coubesse numa garrafa de litro, apenas 1 gotinha estaria disponível para beber". A quantidade de água no mundo é praticamente a mesma há milhões e milhões de anos. Mas, o número de pessoas que vivem na Terra aumenta a cada dia. Com isso, especialistas alertam para graves problemas.



A PRESERVAÇÃO E CONSERVAÇÃO DA ÁGUA


Saiba que:

*Uma descarga sanitária gasta aproximadamente 12 litro de água; aproximadamente 230 por dia

*Uma lavagem de roupa á máquina consome Aproximadamente 130 litro de água;

*Durante 15 minutos com a mangueira aberta pode se gastar até 280 litro de água;

* Que são gastos para lavar um carro por meia hora 260 litro de água;

* Lavar a calçada com mangueira, por 15 minutos se gasta 280 litros de água;

*Escovar os dentes por 5 minutos com a torneira aberta gasta-se 12 litros de água;

*Um banho consome aproximadamente 90 litros de água;

* Lavando mãos e rosto gasta aproximadamente 20 litros por 15 segundos;

* Lavar a louça consome 128 litros de água por vez;

*A produção de um ovo consome 160 litros de água;

*Um quilo de carne consome 18.000 litros de água;

*Uma tonelada de milho consome 1.600.000 litros de água;

*Uma tonelada de borracha sintética consome 2.400.000 litros de água.



EUTROFIZAÇÃO
Fenômeno em que um ecossistema aquático é enriquecido por nutrientes diversos, principalmente composto nitrogenados e fosforados. A eutrofização resulta ou da lixiviação de fertilizantes utilizados na agricultura ou da adição excessiva, na água, de lixo de de esgoto doméstico e de resíduos industriais diversos.




A adição de nutrientes orgânicos na água favorece o desenvolvimento de uma superpopulação de microorganismos decompositores, que consomem rapidamente o gás oxigênio dissolvida na água. Em conseqüência o nível de oxigênio da água é drasticamente reduzido, acarretando a morte por asfixia das espécies aeróbicas. O ambiente, então passa a exibir uma nítida predominância de organismos anaeróbicos, que produzem substâncias tóxicas diversas como o malcheiroso ácido ou gás semelhante ao de ovos podres. As vezes, ocorre proliferação excessiva de certas algas como no fenômeno conhecido como floração das águas. Nesse caso a superpopulação de águas superficiais forma uma cobertura sobe as águas dificultando a penetração da luz. Assim as algas submersas deixam de fazer fotossíntese em taxa adequada e morrem.

O nível de gás oxigênio na água se reduz além disso, as algas mortas serão decompostas, provocando mais consumo de oxigênio, como sucede na degradação de qualquer material orgânico. A disponibilidade de oxigênio na água, então, torna-se muito pequena, fato que provoca a morte dos seres aeróbicos por asfixia. O gás oxigênio produzido pelas algas da superfície é liberada, praticamente em sua totalidade, para a atmosfera.

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Asfalto na transamazônica (para 2ºs anos)

Texto (para os 2ºs anos - fev./2009)
Asfalto na Transamazônica: dois futuros possíveis
No governo passado, Fernando Henrique Cardoso prometeu a pavimentação da Transamazônica e outras rodovias dentro de um plano ambicioso, o "Avança Brasil", que previa a aplicação de cerca de US$ 43 bilhões na região. Boa parte dos recursos ficou na promessa e o projeto, rebatizado pelos ambientalistas de "Avança Fumaça" foi criticado pela fraqueza das avaliações de impacto ambiental. Daniel Nepstad e colegas do Ipam, do Instituto Socioambiental (ISA) e do WHRC, calcularam que, com o Avança Brasil, seriam desmatados de 120 a 270 mil quilômetros quadrados de selva, levando à emissão de bilhões de toneladas de carbono.
Pesquisadores do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa) também criticaram o projeto por ter altos custos ambientais e sociais associados a escassos benefícios quanto à geração de empregos.
Mas os cientistas não eram contra qualquer forma de pavimentação. A questão era onde e como. "No caso da Transamazônica, asfaltamento faz sentido" - acredita Carvalho. "É uma região que já está assentada, com produção estabelecida. O que é necessário para que o asfaltamento não gere problemas ambientais e sociais é que o planejamento econômico e ecológico seja feito antes. A FVPP propõe concentrar atividades econômicas na região ao norte da Transamazônica, em áreas já degradadas, consolidando também terras indígenas e criando unidades de uso sustentável".
McGrath explica essa aparente mudança de estratégia ambiental que dá boas vindas ao asfalto. "A Amazônia será transformada, de uma maneira ou outra. O grande desafio é como será a futura paisagem amazônica. Hoje, com técnicas desenvolvidas para as condições amazônicas, os velhos argumentos de que a região é inadequada para muitas atividades agropecuárias estão, aparentemente, sendo revisados. A estratégia melhor é tentar manejar o crescimento para garantir que o processo seja sustentável e socialmente justo".
O asfaltamento de trechos da Transamazônica, de acordo com o pesquisador, abre dois cenários possíveis. "A pavimentação poderia exacerbar a tendência à pecuária extensiva ou agricultura mecanizada, o que prejudicaria os pequenos proprietários, ou, pelo contrário, poderia ajudar a consolidar os atuais assentamentos".
O asfalto sozinho, então, não é solução nem vilão. E a receita para substituir velhas retóricas de expansão com modelos para um desenvolvimento duradouro, justo e sustentável é simples, mas cara: investir para garantir que as leis ambientais sejam respeitadas, que a infra-estrutura funcione, que a pesquisa científica continue, que o apoio aos produtores seja concreto e que as áreas indígenas, de proteção ambiental e de uso sustentável sejam fortalecidas. Se isso acontecer, talvez um dia a BR-230, em vez de pista vermelha do conflito social e beco sem saída da devastação ambiental, torne-se exemplo do caminho, pavimentado, para um futuro sustentável.
Fonte: www.comciencia.brv

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

SER OU NÃO SER MESTRE

Ser mestre
Tarefa difícil, mas não impossível,
Tarefa que pede sacrifício incrível!

Nos dias cansados, nas noites de
Tarefa que exige abnegação,
Tarefa que é feita com o coração!

Angústia,
Nas horas de fardo, de tamanha luta,
Chegamos até a questionar:
Será, Deus, que vale a pena ensinar?

Mas você sabe a resposta:
-Vale sim, coragem!

Você ensinando, aprende também.
Você ensinando, faz bem a alguém,
E vai semeando nos alunos seu,
Um pouco de PAZ e um tanto de
Deus!




PROFESSOR J. MARCELINO

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

A apresentação inicial

Sejam todos bem vindos ao nosso blog que tem como objetivo da suporte aos educandos e às pessoas que queiram conhecer um pouco mais sobre a disciplina de geografia. Sou professor desta disciplina há 25 anos e gostaria de compartilhar essa pequena experiência com vocês e ao mesmo tempo aprender um pouco mais neste jogo do conhecimento onde na troca de informações todos saem ganhando. Espero que gostem vamos em frente participem estaremos ao seu inteiro dispor